Concurso Guarda Nacional

O ministro da justiça e segurança pública, Flávio Dino, anunciou a criação de nova carreira para ingresso por meio de concurso público, para a Guarda Nacional. O texto para criação da carreira deve ser encaminhado, nos próximos dias, ao Congresso Nacional

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Nova oportunidade para quem pretende ingressar no funcionalismo público, na área de segurança. O ministro da justiça e segurança pública, Flávio Dino, anunciou, na noite da última quarta-feira, 25 de janeiro, a criação de uma nova carreira na área de segurança, que deve culminar na realização futura do primeiro concurso Guarda Nacional. De acordo com notícia divulgada pela Agência Brasil, a proposta de criação da guarda nacional, de caráter permanente, deve ser apresentada, nos próximos dias, ao Congresso Nacional.

De acordo com o ministro da justiça, a criação da carreira da Guarda Nacional  foi um pedido do próprio presidente Luís Inácio Lula da Silva, com a finalidade de proteger os prédios públicos federais em Brasília, bem como atuar em operações especiais em terras indígenas, áreas de fronteiras, unidades de conservação e em apoio à segurança dos estados.

A nova carreira deve substituir a Força de Segurança Nacional, criada em 2004, com preenchimento de vagas por meio da realização de concursos públicos. "Ele (se referindo ao presidente) acha que a Força Nacional, como algo temporário, não cumpre o papel adequado", disse. "Ele próprio pediu a redação. Nós redigimos, está pronta. Será uma instituição dedicada à segurança das áreas cívicas, mas poderá atuar em áreas de fronteira, territórios indígenas e unidades de conservação", explicou Dino.

De acordo com o ministro, a nova carreira deverá ser uma instituição  civil, mas de caráter ostensivo, preenchida por concurso, diferente da Força Nacional, que é composta por agentes públicos da área de segurança das diversas regiões do país. "Vai que, em algum momento, haja um governador extremista no Distrito Federal. Então, a segurança do Congresso, do Supremo, do Palácio do Planalto, ficaria submetida aos problemas da política local? Não pode. E esse é um erro que agora o presidente Lula quer corrigir", disse o ministro.

Além disso, Dino descartou qualquer possibilidade de federalização da segurança pública do Distrito Federal, que continuará sob responsabilidade do governo DF.

No entanto, a defesa de áreas sob jurisdição da União, como a Esplanada dos Ministérios, a Praça dos Três Poderes e as residências oficiais, passaram a ser responsabilidade da nova Guarda Nacional.

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