Nesta segunda-feira (10) completa 100 dias do Governo Lula, que marca o seu terceiro mandato a frente da presidência da República. Veja realizações
Nesta segunda-feira (10) completa 100 dias do Governo Lula, que marca o seu terceiro mandato a frente da presidência da República. No início do comando do país, o presidente teve que lidar com ataques golpistas, que quebraram as dependências das sedes dos três poderes em Brasília.
Logo após a tentativa de golpe, Lula (PT) conseguiu dar andamento ao cumprimento das promessas de campanha, a exemplo do retorno do Bolsa Famíliano valor de R$ 600, além de manter o Auxílio-Gás e o adicional quem tem filho de até 6 anos, entre outros.
Além disso, também houve espaço para uma nova posição do Brasil no cenário internacional e uma agenda de viagens oficiais e, ainda, declarações do chefe do Executivo Nacional sobre o Banco Central e à taxa de juros, que desagradou o mercado.
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Para entender os primeiros 100 dias do governo, a jornalista Julia Dualibi conversou com o vice-presidente executivo de assuntos públicos da Ágora e jornalista dedicado à cobertura política há três décadas, Fábio Zambeli, para o Podcast do Portal G1, "O Assunto".
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Segundo o especialista, o processo de transição teve alteração após a tentativa de golpe, que ocorreu 8 de janeiro. Zambeli explica que Lula fez “dos limões, uma limonada”. Na avaliação dele, "funcionou como um validador institucional para o governo".
Em relação ao cenário econômico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrenta resistências dentro do próprio PT ao buscar as validações do "mercado, do sistema financeiro, dos empresários e da indústria”.
Quando o assunto são as Forças Armadas, o entendimento do especialista é o de que os ataques golpistas fizeram com que Lula pudesse trocar o antigo comandante do Exército, com perfil bolsonarista e substituí-lo pelo General Tomás Paiva, responsável pelo discurso de despolitização dos militares.
Para os próximos anos, o jornalista pontua que os desafios de Lula é enfrentar a variação no preço do petróleo e um efeito cascata na economia. Para ele, a questão é se Lula “Lula vai acelerar o desenvolvimentismo, na linha Dilma, ou se vai trabalhar com os pés no chão, seguindo a cartilha do Haddad”.
*Com informações do Portal G1
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