Anvisa revoga medidas preventivas e libera fabricação de produtos da Fugini após falhas de higiene. Fugini tem enfrentado diversas denúncias de consumidores
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a revogação das medidas preventivas de fiscalização sanitária aplicadas à empresa Fugini, que teve sua produção suspensa em 27 de março após a constatação de falhas graves relacionadas às boas práticas de fabricação, especialmente no que diz respeito à higiene.
Com a revogação, a empresa está autorizada a retomar a fabricação de todos os seus produtos. Além disso, a Fugini recebeu permissão para comercializar, distribuir e utilizar os produtos já prontos em estoque, desde que tenham sido fabricados antes do dia 27 de março.
A decisão foi tomada com base na análise dos registros de controle de qualidade da empresa, que não apresentaram resultados insatisfatórios que pudessem representar riscos à saúde dos consumidores. A sede da Fugini está localizada em Monte Alto, no estado de São Paulo.
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Nos últimos meses, a marca Fugini tem enfrentado diversas denúncias de consumidores em relação à qualidade de seus produtos, incluindo a presença de fungos e ovos de parasitas em alguns deles. Recentemente, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou dois sócios e um funcionário da empresa por crime contra a relação de consumo, devido aos problemas identificados.
Em 30 de março, a Anvisa determinou o recolhimento de lotes de maionese da marca Fugini, pertencente ao grupo Fugita, que estavam sendo comercializados com matéria-prima vencida. Todos os produtos recolhidos são provenientes da fábrica em Monte Alto, São Paulo.
A Anvisa reforçou que alimentos vencidos e suas matérias-primas são considerados impróprios para consumo, conforme o Código de Defesa do Consumidor, e a comercialização ou exposição desses produtos configura uma infração sanitária. O recolhimento planeja retirar do mercado itens que representem riscos à saúde dos consumidores.
A empresa admitiu ter posteriormente utilizado corante vencido na produção de um lote de maionese, mas ressaltou que a quantidade da substância inadequada para consumo é pequena. A Anvisa continua acompanhando o processo de recolhimento dos produtos, que está sendo conduzido pela própria empresa.
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