Apoiadores de Bolsonaro invadem Palácio e STF; Situação de Calamidade em Brasília

Apoiadores de Bolsonaro extremistas depredaram e invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde deste domingo, 8 de janeiro de 2023. Crimes cometidos pelos bolsonaristas radiciais têm pena de até 12 anos de reclusão.

O primeiro prédio dos três poderes a ser tomado pelos terroristas foi o do Congresso. A polícia legislativa, presente no local, tentou dispersar os manifestantes com spray de pimenta, mas não conseguiu.

Além de subirem na laje da área externa, o grupo quebrou as vidraças para acessar o prédio. Lá dentro, continuaram a praticar o crime de dano, destruindo diversos objetos. Imagens da Globo News mostram um homem brincando de escorregador no plenário do Senado. No Palácio, os vândalos conseguiram entrar no andar que dá acesso ao gabinete presidencial.

Desde ontem, o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, tinha a informação de que 100 ônibus chegaram em Brasília com aproximadamente 4 mil bolsonaristas radicais. Porém, não foi colocado efetivo policial suficiente para conter a multidão no plano que era previsível.

Em sua rede social, Ibaneis informou há pouco que o secretário de Segurança, Anderson Torres, será exonerado. "Determinei a exoneração do Secretário de Segurança DF, ao mesmo tempo em que coloquei todo o efetivo das forças de segurança nas ruas, com determinação de prender e punir os responsáveis", afirmou o governador do DF.

No final da tarde o contingente das forças de segurança foi reforçado e a polícia, então, teve êxito em dispersar os terroristas da rampa do Palácio, bem como do STF e do Congresso, evacuando a praça dos três poderes. Porém, muitos continuam concentrados nos arredores do Congresso.

Crimes cometidos pelos apoiadores de Bolsonaro em Brasília

Os bolsonaristas radicais cometeram diversos crimes em Brasília neste domingo e a penalidade prevista no Código Penal alçança 12 anos. Os responsáveis devem ser identificados, processados e condenados, assim como os mandantes dos crimes, entre eles:

• crime de apologia à prática delituoso;
• crime de dano ao patrimônio público;
• crime de aboliçao violenta ao Estado Democrático de Direito; e
• crime de Golpe de Estado.

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Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, especialista em produção estratégica de conteúdo. Com mais de 10 anos de atuação na área, acumula experiência em redação de jornal online e assessoria de imprensa. Em 2018, quando atuava na agência FSB Comunicação, recebeu com sua equipe o prêmio internacional de melhor campanha em mídia social da América Latina, concedido pelo grupo Holmes Report. Também é advogada. No JC, escreve para as editorias de Sociedade e Concursos.