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Ata do Copom confirma mais REDUÇÕES NOS JUROS nas próximas reuniões

A ata do Copom, divulgada pelo Banco Central, detalha as razões por trás da redução da taxa Selic e indica o possível cenário para os próximos meses. Confira os insights da reunião e suas implicações!

Ata do Copom confirma mais REDUÇÕES NOS JUROS nas próximas reuniões
Divulgação BC
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 08/08/2023, às 10h34

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Nesta terça-feira (8), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a tão aguardada ata de sua recente reunião realizada na quarta-feira (2). A ata do Copom fornece insights valiosos sobre as motivações por trás da decisão de reduzir a taxa básica de juros, Selic, em 0,50 ponto percentual, resultando em uma taxa de 13,25% ao ano.

A ata reafirma que essa medida é consistente com a estratégia de convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que abrange os anos de 2024 e, de forma mais moderada, 2025. O Copom destaca que considerou a opção de uma redução menor, de 0,25 p.p., mas optou por considerar a redução de 0,50 p.p. como mais adequada para as atuais circunstâncias econômicas.

Além disso, a ata enfatiza que futuras reduções na taxa Selic seguirão o mesmo ritmo, e a magnitude total dependerá da evolução da dinâmica inflacionária.

As próximas reuniões do Copom em 2023 estão programadas para os dias 19 e 20 de setembro, 31 de outubro e 1 de novembro, e 12 e 13 de dezembro. As projeções do mercado, conforme apontado pelo Boletim Focus, indicam um cenário de Selic a 11,75% até dezembro e 9% em 2024. No entanto, a EQI Asset apresenta uma perspectiva ainda mais otimista, com previsão de 11,50% ao ano até o final de 2023 e 8,75% até meados de 2024.

O Copom destaca a incerteza no ambiente externo, com pontos de inflação ainda elevados e resiliência nos mercados de trabalho global. Os bancos centrais das principais economias continuam adotando políticas restritivas para alcançar suas metas inflacionárias.

No cenário doméstico, o Copom projeta uma desaceleração econômica nos próximos trimestres. Enquanto os índices de inflação ao consumidor apresentam sinais de desaceleração, a inflação acumulada em doze meses deve mostrar aumento durante o segundo semestre.

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