O Auxílio Brasil é o principal programa social do governo federal, em que paga um valor mínimo de R$ 400 para as famílias em vulnerabilidade social
Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 21/03/2022, às 08h23 - Atualizado em 31/03/2022, às 08h02
Nesta quinta-feira (31), a Caixa Econômica Federal retomou os pagamentos do mês de março para quem recebe o Auxílio Brasil. O benefício está liberado para quem tem o Número de Inscrição Social (NIS) final 0. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.
O valor mínimo é de R$ 400, mas na última atualização do Ministério da Cidadania o valor foi de R$ 417.
Segundo o governo federal, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo principal programa de transferência de renda do país. Além disso, 3 milhões de pessoas foram incluídas no Auxílio Brasil.
O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
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O Auxílio Gás também foi pago hoje para as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 0. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.
Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano.
Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
No início do mês de março, a Petrobras anunciou o reajuste nos preços do GLP, material base para o gás de cozinha, de 16,1%. Além deste aumento polêmico, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informa que o gás de cozinha já sofreu uma variação de 23,2% nos últimos 12 meses.
*com informações da Agência Brasil
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