Há cidades que pagam um valor médio de Auxílio Brasil com o valor de R$ 439, 9% acima do pagamento médio do benefício, que é de R$ 403,08
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 28/04/2022, às 08h40
O Auxílio Brasil é o principal programa de transferência de renda do Brasil e tem o objetivo de ajudar as famílias em vulnerabilidade socioeconômica. Com a desigualdade social no país, a distribuição dos recursos é direcionada para as regiões que mais precisam do benefício. Segundo um levantamento do Ministério da Cidadania, a região Norte é o local com os maiores valores médios pagos em abril.
O estudo, que foi divulgado inicialmente pelo G1, aponta que 23 cidades têm valores médios acima de R$ 420, sendo que 16 deles estão na parte norte do país.
Inclusive, dois municípios, um no Amazonas e outro em Roraima, têm o maior valor médio pago, de R$ 439, 9% acima do valor médio médio do Auxílio Brasil, que é de R$ 403,08.
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Apesar da região Norte ter a maior quantidade de benefícios com valores acima da média, ela é apenas a terceira entre as regiões com os maiores números de beneficiários, cerca de 2,1 milhões. O Nordeste ocupa a primeira colocação, com 8,5 milhões, seguido por Sudeste, com 5,2 milhões. Fechando a lista, vem o Sul, com 1,2 milhão de beneficiários e Centro-Oeste, com 926 mil.
Segundo o balanço de abril, 154 municípios têm valor médio acima de R$ 410. Outros 82 têm valor médio de R$ 400, que é valor mínimo do Auxílio Brasil – eles estão localizados nos estados de Minas Gerais (6), São Paulo (5), Santa Catarina (11), Rio Grande do Sul (56) e Goiás (4).
O texto-base da Medida Provisória 1076/21 foi aprovado nesta quarta-feira (27) pela Câmara de Deputados. A MP cria o benefício extraordinário para complementar o valor do Auxílio Brasil em até R$ 400 por família.
Estimativas citadas pelos autores da emenda sugerem que serão necessários R$ 41 bilhões anualmente para financiar a continuidade do benefício, que é quase o mesmo valor utilizado para pagar o Auxílio Brasil, que é orçado em R$ 47,5 bilhões.
O plenário da Câmara está analisando os pontos levantados e tentando fazer mudanças no texto. De acordo com o parecer, o benefício complementar vai integrar a série de benefícios criada pela Lei 14.284/21. Segundo o relator, João Roma (PL-BA), o objetivo da inclusão é aumentar o valor dos empréstimos disponíveis aos beneficiários, dando em garantia os valores a receber no modelo de empréstimo consignado permitido pela MP 1106/22.
*com informações da Agência Brasil
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