O auxílio emergencial foi criado para amenizar a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 08/06/2021, às 13h56
Durante o evento promovido pela Frente Parlamentar do Setor de Serviços, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que o auxílio emergencial pode ser renovado por mais "dois ou três meses". O ministro aponta que a extensão do benefício é o suficiente até que a imunização, através da vacina contra a covid-19, alcance a maioria da população brasileira.
"Possivelmente vamos estender agora o auxílio emergencial, mais dois ou três meses, porque a pandemia ainda está aí. [...] Os governadores estão dizendo que em dois ou três meses a população brasileira adulta vai estar toda vacinada, então nós vamos renovar por dois ou três meses", afirmou o Guedes.
De acordo com o ministro da Economia, o fim do auxílio emergencial permitirá que o governo federal implemente um novo Bolsa Família, totalmente reformulado.
"Logo depois, entra, então, o Bolsa Família, o novo Bolsa Família, já reforçado. Então eu diria que o Brasil está encontrando seu caminho", conclui Guedes.
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O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
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