O Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome fará uma busca ativa para identificar e incluir no programa Bolsa Família quem tem direito ao benefício social
O Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome fará uma busca ativa para identificar e incluir no programa Bolsa Família as pessoas que têm direito ao benefício mensal, mas não recebem a ajuda financeira atualmente.
A afirmação foi feita pelo ministro Wellington Dias, que assumiu o cargo na pasta responsável pelo programa, o antigo Ministério da Cidadania. Ele destacou que vai trabalhar junto aos municípios para encontrar quem faz jus ao auxílio social.
“O MDS vai cuidar daqueles que mais precisam, a começar pelo direito sagrado de tomar café, almoçar e jantar todos os dias. Isso foi lembrado pelo presidente Lula, de uma promessa cumprida a partir do seu mandato em 2003. E, neste mandato, a nossa missão é tirar o Brasil do mapa da fome pela segunda vez”, afirmou Dias.
Dias também ressaltou que será feita uma atualização do Cadastro Único, focando na integração com estados, municípios, com a rede de assistência social e com movimentos sociais. O objetivo é conferir mais segurança e eficiência ao programa que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, dando oportunidade para quem recebe indevidamete se desligar voluntariamente do CadÚnico.
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Uma das primeiras ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após tomar posse no último domingo (1º) foi assinar a Medida Provisória (MP) que viabiliza o pagamento de R$ 600 por beneficiário do Bolsa Família.
Além disso, Lula adicionou R$ 150 extra por criança de até 6 anos de idade. A ampliação do valor do programa social foi promessa de campanha do petista, que conseguiu a aprovação do Congresso Nacional para deixar o pagamento do benefício de fora do teto de gastos, permitindo, assim, a ajuda financeira maior durante o ano de 2023.
Isso foi possível graças à PEC da Transição (Proposta de Emenda à Constituição), apresentada por Lula aos senadores e deputados. A quantia não é a única mudança. Já se sabe que, além da faixa de renda, será exigida a atualização da caderneta de vacina e comprovar pelo menos 85% de frequência escolar, no caso de estudantes de 6 a 15 anos. Também, será feito acompanhamento de mães que amamentam e do pré-natal de gestantes que recebam a ajuda financeira.
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José Wellington Barroso de Araújo Dias, 60 anos, é ex-governador do Piauí por quatro mandatos e senador eleito pelo estado. Filiado ao PT em 1985, iniciou suas atividades sindicais como integrante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e foi presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef) entre 1986 e 1989. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí, entre 1989 e 1992, ano em que iniciou na política como vereador de Teresina.
Dois anos depois, Wellington Dias foi eleito deputado federal, chegando à presidência do diretório regional do PT, onde ficou de 1995 a 1997. No ano seguinte, tornou-se o primeiro deputado federal eleito pelo partido no Piauí. Em 2002, foi eleito, em primeiro turno, para o cargo de governador do Piauí, sendo reeleito em 2006. Já em 2010, foi eleito para o Senado Federal com votação histórica (997.513 votos).
Em 2014, elegeu-se mais uma vez, em primeiro turno, governador do estado, e repetiu o feito em 2018. Em setembro de 2020, assumiu a presidência do Consórcio Nordeste e se destacou na articulação para a compra de vacinas de forma independente do Governo Federal, bem como em políticas públicas de desenvolvimento social e econômico. Em 2022, deixou o cargo de governador para disputar o Senado Federal, e foi eleito. Atuou também como coordenador nacional da campanha de Lula para presidente da República.
Wellington Dias nasceu na cidade de Oeiras, Piauí, em 5 de março de 1962 e foi criado em Paes Landim, no Vale do Fidalgo. É casado com Rejane Ribeiro Sousa Dias e tem quatro filhos: Iasmin, Vinicius, Daniele e Jairo. Estudou Letras na Universidade Federal do Piauí (1982), cursou Políticas Públicas e Governo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998), e fez especializações no exterior. Trabalhou no Banco do Nordeste do Brasil, Banco do Estado do Piauí e Caixa Econômica Federal, da qual é funcionário aposentado de carreira.
*com informações do MDS
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