Segundo o ministro Anderson Torres, o Brasil já faz várias operações contra o crime organizado, mas nunca com membros permanentes. Entenda a medida
Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 12/04/2022, às 20h44
Um plano elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) pretende intensificar o combate ao crime organizado no Cone Sul. O projeto foi apresentado nesta terça-feira (12) pelo ministro Anderson Torres e as autoridades do Paraguai em Assunção, capital do país.
A Aliança Estratégica contra o Crime Organizado Transnacional é uma iniciativa orquestrada pelo governo brasileiro que reunirá os talentos do setor de segurança nacional do Cone Sul para fortalecer e acelerar nossa repressão ao crime organizado na região. Cone Sul é o nome definido para o triângulo geográfico formado por Chile, Argentina, Uruguai e sul do Brasil, regiões com características geopolíticas.
Segundo Torres, o Brasil já faz várias operações contra o crime organizado com outros países, mas nunca em um grupo ampliado com membros permanentes. O objetivo é intensificar e acelerar o trabalho, usando as forças de cada país sul-americano em termos de segurança, para estabelecer padrões comuns de trabalho que sejam familiares a todos.
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O convite e anúncio da aliança do Paraguai, na perspectiva do ministro, é uma espécie de respeito, porque o país é um das nações que está intimamente alinhada com o Brasil. Além disso, também são os países que mais atuaram juntos “desferindo seguidos e duros golpes que estão desmantelando o crime organizado”, destacou Anderson.
Entre 2019 e 2021, a operação brasileiro-paraguaia Nova Aliança possibilitou que os dois países destruíssem conjuntamente 11.620 toneladas de maconha, segundo o Ministério da Justiça. Só no ano passado, 5.401 toneladas de drogas foram erradicadas. Os dois países apreenderam R$ 230 milhões em mercadorias em bens de traficantes que atuavam próximo à cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, por meio da Operação Status em 2020.
E com as Operações Fronteira Segura I, II e III policiais binacionais prenderam lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuavam entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã no Brasil.
*Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque
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