Dados do Novo Caged divulgados nesta quarta (26) revela a criação de 278 mil empregos formais em todo o país; salário de admissão teve queda de 0,64%
O Brasil fechou o mês de setembro com a criação de 278 mil empregos com carteira assinada, é o que revela os dados das Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged, divulgada nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
No caso dos desligamentos no mesmo período, os números chegam a 1.648.487. Em relação ao acumulado em 2022, esse saldo chega a 2.147.600 novos trabalhadores no mercado formal.
O estoque de empregos formais do país, o total de contratos CLT ativos, atingiu 42.825.955 em setembro, alta de 0,65% em relação ao mês anterior.
No mês passado, os saldos de emprego foram positivos em cinco categorias de atividade econômica: serviços, com 122.562 novos empregos, principalmente em informações, comunicações e finanças, imobiliário, atividades profissionais e administrativas; negócios, com saldo positivo de 57.974 empregos; indústrias, 56.909 foram criados novos postos de trabalho, concentrados na indústria transformadora; construção, que criou mais 31.166 postos de trabalho; e agricultura, pecuária, silvicultura, pesca e aquicultura, que criaram 9.474 postos de trabalho.
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O salário médio de admissão foi de R$ 1.931,13 em todo o país, mas registrou uma variação negativa de 0,64%. Em setembro, houve decréscimo real de R$ 12,47. De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, apesar da indústria também registrar queda para a terceira colocação no ranking de geração de empregos, é um segmento que continua crescendo.
Sobre o assunto, o ministro explicou que: “quando a gente fala de aumento de número de postos de trabalho na indústria isso também quer dizer que, inevitavelmente, no médio prazo, a média salarial do brasileiro vai aumentar, porque a qualificação para se encaixar no trabalho na indústria é um pouco maior e gera maiores salários”.
O emprego em todo o país apresentou saldo positivo no mês passado, com ganhos de emprego formal em 27 unidades federativas.
Em termos relativos, os estados com maior variação de novos postos de trabalho em relação ao estoque do mês anterior foram Alagoas, que adicionou 15.625 empregos, alta de 4,16%; Sergipe, que criou 5.131 empregos (1,78%); e Pernambu Brother, são 20.528 empregos ( 1,55%).
Os estados com a menor variação relativa do emprego em setembro foram Rio de Janeiro, que criou 15.382 empregos, alta de 0,45%; Paraná, com saldo de 12.920, alta de 0,44%; e Rio Grande do Sul, que encerrou o mês passado. 10.254 empregos formais, uma taxa de crescimento de apenas 0,39%.
* Com informações da Agência Brasil
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