A ação foi movida pelo MPT após reportagens divulgadas pelo jornal Metrópoles. Caixa Econômica também adotará medidas para combater assédio no ambiente de trabalho
A Caixa Econômica Federal concordou em pagar uma indenização de R$ 10 milhões ao Ministério Público do Trabalho para encerrar o processo a que respondia em razão dos casos de assédio sexual e moral praticados pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães.
A ação foi movida pelo MPT após reportagens divulgadas pelo jornal Metrópoles, que resultaram na queda de Guimarães em junho do ano passado. O acordo foi aprovado internamente pelo banco e deverá ser assinado nos próximos dias, sendo posteriormente submetido à Justiça do Trabalho para homologação.
O MPT havia pedido uma indenização de R$ 300 milhões por danos coletivos, devido à omissão do banco em apurar e punir os casos de assédio.
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A Caixa Econômica Federal optou por resolver imediatamente um processo que respondia, concordando em pagar R$ 10 milhões ao Ministério Público do Trabalho (MPT) ao invés de esperar anos para o desfecho judicial. O acordo foi celebrado para encerrar a ação, movida pelo MPT em virtude dos casos de assédio sexual e moral cometidos por Pedro Guimarães, ex-presidente do banco.
Como parte do acordo, a Caixa comprometeu-se a adotar medidas concretas para combater o assédio no ambiente de trabalho. O MPT destinará os recursos da indenização para projetos sociais selecionados por meio de chamadas públicas.
Pedro Guimarães também é alvo da ação movida pelo MPT, que cobra uma indenização de R$ 30 milhões. Além disso, o ex-presidente da Caixa enfrenta um processo criminal, cujas investigações foram recentemente concluídas pelo Ministério Público Federal.
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