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Cientistas identificam substâncias nos olhos que podem indicar Alzheimer; entenda o estudo

Descoberta pode ajudar no diagnóstico precoce de Alzheimer. O estudo obteve a maior coleção de amostras de retina e tecido cerebral de doadores humanos já estudados até então

Descoberta pode ajudar no diagnóstico precoce de Alzheimer
Descoberta pode ajudar no diagnóstico precoce de Alzheimer - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 29/03/2023, às 18h37

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Pesquisadores do Centro Médico Cedars-Sinai nos Estados Unidos lideraram uma análise inédita sobre as alterações que ocorrem na retina dos olhos relacionadas ao diagnóstico de Alzheimer. Segundo os especialistas, a descoberta de marcadores que indicam a patologia pode ser uma das primeiras formas de detectar a doença.

O estudo foi publicado na revista científica Acta Neuropathologica e pode contribuir para o desenvolvimento de tratamentos que evitem o declínio cognitivo característico do Alzheimer.

Atualmente, não há um único teste que possa definir se o paciente tem a doença ou não, tornando a pesquisa ainda mais relevante para os mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem com o quadro, número que deve triplicar nas próximas décadas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Descoberta pode ajudar no diagnóstico precoce de Alzheimer

Um novo estudo realizado por cientistas obteve a maior coleção de amostras de retina e tecido cerebral de doadores humanos já estudados até então, totalizando 86 amostras. A coleta das amostras foi um processo de 14 anos e permitiu que os pesquisadores comparassem a retina de pacientes com Alzheimer em diferentes estágios, com pacientes com comprometimento cognitivo moderado e com indivíduos saudáveis.

Ao comparar as amostras, os cientistas identificaram uma alta presença da proteína beta amiloide, uma substância associada ao acúmulo cerebral do Alzheimer, nas células ganglionares da retina, responsáveis por ligar a entrada visual da retina ao nervo óptico.

“Essas mudanças na retina se correlacionam com mudanças em partes do cérebro chamadas córtices entorrinal e temporal, um centro de memória, navegação e percepção do tempo”, diz Yosef Koronyo, pesquisador do Departamento de Neurocirurgia Cedars-Sinai

Essa descoberta pode ajudar no diagnóstico precoce da doença e no desenvolvimento de tratamentos que visem evitar o declínio cognitivo associado ao Alzheimer.

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