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Consignado do Auxílio Brasil: crédito registra 2 mil reclamações; saiba mais

Há uma semana em operação, consignado do Auxílio Brasil registrou cerca de 2 mil reclamações nas redes sociais, canais oficiais e portais de reclamações

Um celular aberto com o programa do Auxílio Brasil ao lado de notas de dinheiro
Um celular aberto com o programa do Auxílio Brasil ao lado de notas de dinheiro - Divulgação - Consignado do Auxílio Brasil gera reclamações
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 19/10/2022, às 11h16

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Tendo apenas uma semana em operação, o consignado do Auxílio Brasil registrou ao menos duas mil reclamações nas redes sociais, canais oficiais e portais de reclamações, a informação é do monitoramento que foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).

O levantamento do IDEC realizado entre os dias 11 e 17 de outubro, encontrou reclamações graves contra os bancos que estão ofertando o crédito, Caixa Econômica Federal, Banco Pan e a fintech MeuTudo. Ouvido pelo Portal iG, o Banco Pan afirmou que no momento não irá receber novas propostas do consignado para beneficiários do Auxílio Brasil

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De problemas operacionais a questões mais graves 

Assim que foi liberado o crédito para este grupo, a coordenadora do programa de serviços financeiros do IDEC, Ione Amorim, que participou do monitoramento e também foi ouvida pelo iG, disse que as queixas começaram com alguns problemas operacionais, mas se estenderam para questões mais graves. 

Um dos problemas relatados no início da semana é referente a problemas no acesso, instabilidade técnica e falta de suporte para os clientes por parte das instituições financeiras, isso aconteceu após a liberação do crédito. 

Com o passar dos dias, outros problemas foram apontados pelos usuários, como ligações oferecendo linha de crédito a clientes, o que o IDEC classifica como venda casada, como a oferta do seguro prestamista, além de ser considerado assédio ao consumidor. 

Dentre as questões, Iona pontua a "falta informação, clareza e transparência para a pessoa entender o que está contratando". A coordenadora ainda afirma que os consumidores não têm acesso à informação sobre o produto e em relação aos contratos de uma maneira melhor explicada. Além da não transparência sobre a negativa do crédito ou quando ele é aprovado em um valor diferente. 

O posicionamento da Caixa é de que todo o processo de contratação acontece por meio de um canal que utiliza "linguagem simples e usabilidade simplificada" e que a possibilidade de contratação do seguro prestamista é bem explicada pelo canal Caixa Tem. 

Aumento de dívidas se não for planejado 

A coordenadora do IDEC ressalta que o crédito precisa ser utilizado de maneira planejada para não gerar grandes dívidas. A defesa do órgão é de que pudesse haver mais informações sobre educação financeira no momento do oferecimento do crédito. 

*Com informações do Portal iG 

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