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Copom reduz Selic para menor nível em dois anos; expectativas de queda continuam

Medida foi amplamente esperada e projeta-se que a Selic continue caindo ao longo do ano. Copom retirou previsão de novos cortes de "mesma magnitude" nas próximas reuniões

Copom retirou previsão de novos cortes de "mesma magnitude" nas próximas reuniões
Copom retirou previsão de novos cortes de "mesma magnitude" nas próximas reuniões - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 20/03/2024, às 19h21

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tomou a decisão de reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, fixando-a em 10,75% ao ano. Essa medida, amplamente esperada e sinalizada nos comunicados anteriores do Copom, representa o sexto corte consecutivo na Selic desde agosto de 2023, quando a taxa estava em 13,75% ao ano.

A decisão unânime do Copom coloca a Selic em seu nível mais baixo em dois anos, igualando-se ao patamar de março de 2022. O comitê tem seguido uma estratégia de redução consistente, com cortes de 0,5 ponto percentual a cada encontro desde o início do ciclo de cortes.

O mercado financeiro projeta uma continuidade na queda da taxa de juros ao longo de 2024, com expectativas de que a Selic termine o ano em 9% ao ano. Essas decisões têm implicações significativas na economia nacional, já que a Selic influencia diretamente as taxas de juros de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras em todo o país.

Copom retirou previsão de novos cortes de "mesma magnitude" nas próximas reuniões

O Copom, composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e oito diretores da instituição, utiliza a Selic como principal instrumento de política monetária para controlar a inflação. O comunicado divulgado após a reunião indicou uma mudança em relação aos comunicados anteriores, retirando a previsão de novos cortes de "mesma magnitude" nas próximas reuniões.

Para 2024, estão agendadas mais seis reuniões do Copom, sendo a próxima marcada para os dias 7 e 8 de maio. Essas reuniões têm o objetivo de definir os rumos da política monetária do país, considerando os desafios econômicos e a necessidade de flexibilidade na condução da política monetária em meio a um cenário de incertezas.

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