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Decisão de juíza em SC sobre aborto de menina mobiliza campanha na internet: “Criança Não é Mãe”

Artistas e autoridades políticas têm se posicionado em relação à recusa da juíza sobre o direito ao aborto de menina vítima de estupro. Veja as publicações

Usuários se revoltam sobre a recusa de juíza ao direito de aborto a menina vítima de estupro
Usuários se revoltam sobre a recusa de juíza ao direito de aborto a menina vítima de estupro - Divulgação

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 21/06/2022, às 17h31

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O caso da criança de 11 anos vítima de um estupro que teve o direito ao aborto negado pela juíza Joana Ribeiro Zimmer, em Santa Catarina, está causando revolta entre os usuários nas redes sociais. Como divulgado pelo Portal Catarinas e jornal Intercept, a magistrada impediu que o procedimento fosse realizado e ainda perguntou se a menina “suportaria ficar mais um pouquinho?”.

Os veículos de mídia publicaram o vídeo da audiência no qual a magistrada constrange a criança, tentando convencê-la a não fazer o aborto, que é legal no país em situações de violência sexual. A juíza Joana Ribeiro Zimmer chegou a questionar se a menina “Já escolheu um nome para o bebê?” entre outras posturas consideradas antiéticas. 

A família e a vítima já tinham enfrentado a recusa da equipe médica de um hospital no estado para fazer o procedimento de aborto. Os profissionais de saúde teriam justificado a negativa pela menina estar com 22 semanas de gestão. O caso foi levado a juíza, que ordenou que a criança fosse ficasse em um abrigo para protegê-la do agressor e impedir que a mãe da criança tentasse outras formas de aborto.

A situação repercutiu na internet e mobilizou campanhas como “Criança não é Mãe” e “Estuprador não é Pai”. Artistas, influencers, anônimos e autoridades políticas têm se posicionado em relação à decisão da juíza no caso da menina.

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Usuários se revoltam sobre a recusa de juíza ao direito de aborto a menina vítima de estupro

A atriz Taís Araújo publicou imagens de uma bandeira rosa com a frase: “Criança Não é Mãe” e de uma bandeira cinza: “Estuprador Não é Pai”. A artista costuma se posicionar politicamente e estimular os seguidores dela a participarem das decisões políticas do país. Confira as declarações de usuários no Twitter: 

Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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