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Deputados fazem apostas sobre primeiro ministro do governo Lula a ser exonerado

Nos bastidores, os deputados estão fazendo apostas sobre qual será o primeiro ministro a ser exonerado no governo do presidente Lula (PT); veja os principais nomes

Alguns deputados do partido político de um dos ministros do governo Lula querem a substituição
Alguns deputados do partido político de um dos ministros do governo Lula querem a substituição - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 05/01/2023, às 20h13

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Nos bastidores, os deputados do Congresso Nacional estão fazendo apostas sobre qual será o primeiro ministro a ser exonerado no governo do presidente Lula (PT). A informação é da âncora da CNN Daniela Lima. Entre os nomes mais populares do bolão, estão a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

O nome de Daniela, conhecida como Daniela do Waguinho, virou algo depois que fotos e vídeos dela com pessoas supostamente envolvidas em milícias no Rio de Janeiro circularam nas redes sociais.

No caso de Góes, o problema foi a condenação dele pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a seis anos e nove meses de prisão após ser acusado de desviar empréstimos consignados de funcionários do Amapá, estado onde ele governou entre 2003-2010 e 2015-2022. Essa condenação ocorreu em 2019, mas o caso dele ainda será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Ministra do Turismo admite desconforto com a imprensa em mensagem de celular

Em uma mensagem de WhatsApp captada na reportagem do Estadão na quarta-feira (4), a ministra escreveu uma mensagem que dizia: “Inimigos querendo me queimar, mas não conseguirão". O presidente Lula costumava condenar consistentemente a atitude do ex-presidente Jair Bolsonaro em relação aos membros da milícia. No entanto, ele acredita que a ministra do Turismo possa ter sido atacada por aliados.

O Estadão apurou que uma parte do partido político de Daniela, o União Brasil, quer substituí-la porque ela não foi uma indicação da bancada da Câmara. A escolha foi proposta pelo presidente do partido, o vice-presidente Luciano Bivar (PE) e pelo senador Davi Alcolumbre (AP).

A ministra reconheceu na mensagem no celular que ficou desconfortável com a notícia que revelava o envolvimento com a família do miliciano Juracy Alves Prudêncio, o Jura, em sua campanha e na gestão do marido dela, o prefeito da cidade de Belford Roxo, Wagner Carneiro, o Waguinho.

*** Com informações da CNN

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