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Dívida pública atinge 77,5% do PIB e agosto fecha com déficit de R$ 30 bilhões

Banco Central informou no último dia 30 de setembro que a dívida pública atinge 77,5 do PIB de agosto, o que fez o déficit ficar em R$ 30 bilhões; veja

Notas de dinheiro
Notas de dinheiro - Canva - Dívida pública atinge 77,5% do PIB
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 05/10/2022, às 10h14

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A dívida pública da União atingiu 77,5% do PIB deste ano e o mês de agosto fechou com déficit de R$ 30 milhões, é o que informou o Banco Central no último dia 30 de setembro.  

O déficit primário ocorre quando a receita tributária é inferior à despesa, excluindo os juros da dívida pública. Um superávit ocorre quando acontece o contrário. Os resultados incluíram o governo federal, estados, municípios e empresas estatais.

Foi o primeiro déficit desde maio deste ano e o maior saldo negativo desde agosto de 2020, quando o déficit totalizou 87,6 bilhões de reais devido a gastos extraordinários causados ​​pela pandemia de Covid-19. 

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Saldo negativo nas contas do governo 

Apenas registrou resultado negativo as contas do governo federal, os estados e municípios registraram um superávit primário no mesmo período. Neste caso, o governo federal teve déficit de R$ 49,77 bilhões em agosto, já os estados e municípios obtiveram saldo positivo de R$ 18,52 bilhões, além de que, as empresas estatais apresentaram superávit de R$ 970 milhões.

No dia 29 de setembro, o Tesouro Nacional afirmou que o resultado das contas da União em agosto teve influência da despesa extraordinária de R$ 23,9 bilhões referente ao acordo sobre o aeroporto do Campo de Marte.

A instituição também disse que houve um grande volume de pagamento de precatório no mês mencionado, uma despesa que não ocorrerá mais este ano. Ainda de acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, em relação ao acordo sobre o Campo de Marte, ele não tem efeito prático nas contas do setor público, já que entra como despesa, do lado do governo, mas a receita pertence ao município de São Paulo. 

Segundo ele explica, "o déficit de agosto é explicado porque as despesas cresceram mais do que as receitas. E a maior contribuição para o aumento das despesas foi uma concentração do pagamento de R$ 25 bilhões em precatórios.

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