Mulheres que lideram as finanças familiares geralmente estão na faixa etária de 30 a 49 anos. Maioria delas delas recorrem a trabalhos extras, como "bicos" ou empregos informais
Uma pesquisa divulgada pela Serasa revelou que 93% das mulheres brasileiras desempenham um papel ativo nas finanças de suas famílias. Os dados mostram que, dentre essas mulheres, 32% assumem a responsabilidade exclusiva pelo sustento financeiro do lar, enquanto outras contribuem com as despesas, dividem responsabilidades ou recebem apoio.
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As mulheres que lideram as finanças familiares geralmente estão na faixa etária de 30 a 49 anos, a maioria possui ensino médio completo, são solteiras e têm filhos. Embora a fonte principal de renda seja o emprego em período integral no regime CLT, 79% delas recorrem a trabalhos extras, como "bicos" ou empregos informais, para complementar a renda.
No entanto, apesar do papel crucial que desempenham, as mulheres enfrentam desafios significativos no mercado de trabalho, com disparidades salariais e menor participação em cargos gerenciais. A pesquisa revela que, em média, elas ganham R$ 1.778 a menos que os homens nos mesmos cargos e têm uma taxa de participação inferior.
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Para enfrentar esses desafios financeiros, muitas mulheres buscam trabalhos complementares, como serviços de limpeza ou revenda de produtos. Os principais motivos citados incluem oportunidades que surgiram, a necessidade de prover para os filhos e a insuficiência de renda por outras fontes.
Além disso, a pesquisa destaca que 91% das mulheres entrevistadas têm ou tiveram restrições de crédito, com uma proporção maior entre aquelas que têm maior responsabilidade financeira no lar. Nos últimos 12 meses, 63% delas enfrentaram atrasos em pelo menos uma das contas, sendo o cartão de crédito, a conta de luz e as parcelas de compras os mais afetados.
Esses dados ressaltam a importância das mulheres nas finanças familiares e a necessidade de políticas e programas que promovam a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, além de acesso justo a crédito e serviços financeiros. A pesquisa foi realizada com 2.131 mulheres, representando diferentes estratos socioeconômicos.
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