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Falta de medicamentos atinge estado de São Paulo; saiba o motivo

A maioria dos profissionais ligados ao Poder Público relatou falta de medicamentos. Motivos para escassez de medicamentos em São Paulo é variada; confira

Motivos para escassez de medicamentos em São Paulo é variada
Motivos para escassez de medicamentos em São Paulo é variada - Agência Brasil

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 21/06/2022, às 20h40

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Mais de 98,5% dos farmacêuticos do estado de São Paulo relatam falta de medicamentos nos estabelecimentos que trabalham. De acordo com o levantamento do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, a falta atinge tanto as redes públicas como as privadas de farmácias do estado. A grande maioria (98,3%) dos 118 profissionais que atuam em órgãos diretamente ligados ao Poder Público relatou falta de medicamentos.

Os medicamentos mais procurados em São Paulo foram os antimicrobianos, com 93,4% dos relatos de escassez. Os mucolíticos, usados ​​para aliviar sintomas de infecções respiratórias, ficaram em segundo lugar, com 76,5% dos profissionais relatando escassez. Os anti-histamínicos para alergias eram os medicamentos que 68,6% dos profissionais não tinham no local de trabalho, enquanto os analgésicos eram 60,6%.

Um total de 1.152 farmacêuticos participaram da pesquisa em todo o estado de São Paulo entre 19 e 30 de maio. Entre os profissionais, 82,8% trabalham no setor privado e 14,4% trabalham no setor público ou no sistema governamental. Atuam em outros modelos, como entidades beneficentes, 2,8%.

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Motivos para escassez de medicamentos em São Paulo é variada

Profissionais disseram que a maior razão para a escassez de medicamentos em São Paulo foi a escassez de mercado, um fator citado por 933 entrevistados. O aumento inesperado da demanda foi citado por 561 profissionais. Alguns participantes (459) também citaram a falha do fornecedor, com 222 dizendo que os preços estavam acima do razoável.

De acordo com o Conselho Regional de Farmácia, a maioria dos medicamentos em falta é feita a partir de preparações líquidas, o que afeta principalmente os pacientes pediátricos, que têm maior probabilidade de ingerir seus medicamentos dessa maneira.

A entidade disse ainda que, além das falhas logísticas que afetam várias cadeias industriais devido à pandemia de Covid-19, a guerra na Ucrânia e as severas restrições à circulação para conter o surto de coronavírus na China também dificultaram a disponibilidade de medicamentos em São Paulo.

Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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