Com o novo reajuste salarial para os policiais paulistas, os soldados de 2ª classe terão um reajuste acima de 30% em seus salários, recebendo R$ 4,8 mil
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de lei que prevê um reajuste salarial médio de 20,2% para as carreiras das forças de Segurança Pública do estado, que incluem os policiais. A proposta, encaminhada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2 de maio, agora aguarda a sanção dele mesmo.
“Estamos recuperando o poder de compra e o prestígio das carreiras dos policiais civis, militares e técnico-científicos. Mais do que ganho real para as forças de segurança do Estado, esse reajuste representa o primeiro passo de um processo de valorização dessas carreiras”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
O índice proposto pelo Governo de São Paulo e aprovado pela Alesp é inédito no primeiro ano entre as administrações estaduais mais recentes. O reajuste médio de 20,2% é consideravelmente superior à inflação acumulada entre abril de 2022 e março de 2023, que foi de 4,65% de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). O Governo SP aponta que o seu objetivo foi oferecer um aumento salarial real aos policiais já no início de sua gestão.
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O reajuste impacta principalmente as categorias de entrada na polícia. Os soldados de 2ª classe passarão a receber R$ 4.852,21, um aumento de 31,62%. Já os escrivães de 3ª classe terão um aumento de 24,64%, passando a receber R$ 5.879,68, enquanto os policiais técnico-científicos de 3ª classe terão um aumento de 22,19%, com um salário de R$ 5.526,72. O impacto no orçamento estadual será de aproximadamente R$ 2,5 bilhões em 2023.
O projeto de lei enviado pelo governo foi aprovado com 84 votos a favor, ultrapassando o mínimo necessário de 48 votos favoráveis.
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“O aumento resgata as carreiras policiais de uma situação de ampla defasagem e é baseada em três pilares: aumento da atratividade para os cargos de início de carreira, retenção de talentos e fomento ao fluxo de carreira. Os novos padrões de vencimentos para as polícias não são lineares, perfazendo índices diferentes de reajustes para cada carreira”, cita o governo de SP em nota.
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