O governo federal anunciou o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), gerando uma transição cuidadosa para não afetar o dia a dia das escolas. Saiba mais sobre as medidas e polêmicas relacionadas ao programa!
O governo federal tomou a decisão de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), conforme comunicado divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta semana. Essa medida representa o fim de uma iniciativa que foi a principal bandeira do governo de Jair Bolsonaro (PL) no âmbito da educação.
De acordo com o MEC, está sendo planejada uma transição cuidadosa das atividades, visando evitar impactos negativos no cotidiano das escolas participantes. O programa, que envolvia a atuação de militares da reserva na gestão escolar e educacional por meio de uma parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa, recebeu tanto elogios quanto críticas desde sua implementação.
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Ao longo do tempo, o programa enfrentou não apenas elogios, mas também denúncias de abusos cometidos por militares nas escolas. Diante disso, a equipe do MEC tem se dedicado a estudar maneiras de finalizar o Pecim sem prejudicar as escolas participantes.
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O comunicado do Ministério da Educação menciona que será iniciado um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvido no programa. Além disso, medidas graduais serão adotadas para o encerramento do ano letivo, dentro da normalidade escolar, buscando minimizar quaisquer transtornos para as escolas.
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Segundo informações do MEC, 216 escolas, localizadas nas cinco regiões do país, aderiram ao modelo das escolas cívico-militares. Essas instituições serão afetadas diretamente pela decisão do governo de encerrar o programa, que representou uma tentativa de inovação educacional no país.
Apesar do anúncio do fim das escolas cívico-militares, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou, em suas redes sociais, que o programa irá continuar no estado de São Paulo.
"Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O Governo de SP vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o estado", declarou.
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