Presidente Lula (PT) recria o Consea, conselho de combate a fome, nesta terça-feira (28) em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Saiba mais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recriou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) nesta terça-feira (28), órgão extinto em 2019, segundo ano da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Lula (PT) também assinou o decreto, publicado ontem (27) em edição especial do Diário Oficial da União, que atualiza o funcionamento do conselho de combate a fome, o Consea e da Câmara Interministerial de Segurança Alimental e Nutricional (Caisan), que será composta por 24 ministérios.
Durante cerimônia no Palácio do Planalto, o petista afirmou que "combater a fome é uma coisa muito séria. Porque é verdade que se nós produzimos alimentos demais nesse país e tem gente com fome, significa que alguém esta comendo mais do que deveria comer para que o outro comesse um pouco".
Ele também ressaltou que "estamos desperdiçando alimentos entre a produção e o consumo; significa que alguma cosia está errada, e a mais errada é que as pessoas não têm dinheiro para comprar o que comer”, disse.
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Foram reempossados hoje, para mandato de 2 anos, os conselheiros e a presidente do Consea, a nutricionista e pesquisadora Elisabetta Recine, que fazia parte do colegiado quando foi desativado, em janeiro de 2019.
O anúncio da recriação do conselho também foi feito nas redes sociais do presidente Lula. "O Consea voltou para atuar no combate à fome com alimentação de qualidade, saudável e nutritiva, um direito constitucional do povo brasileiro", escreveu.
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Ainda no encontro sobre combate à fome, Lula reforçou que será revisada a política de segurança pública e a presença do Estado nas periferias do país e, ainda, destacando que a criminalidade e violência serão combatidos com saneamento, educação, lazer e infraestrutura para a população.
"A gente discute que tem muita violência na periferia desse país, a gente precisa entender que não é só a questão da polícia que vai resolver a questão da violência, porque muitas vezes a polícia é a causa da violência", disse.
Ainda sobre o assunto, o presidente disse que "quando a figura do Estado não existe, o povo da periferia paga o preço com a sua própria vida por irresponsabilidade do Estado, por isso companheiro Flávio Dino é que nós vamos ter que trabalhar para a gente poder discutir quem sabe uma nova política de segurança pública para esse país".
A pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), divulgada em junho de 2022, aponta que o Brasil tem cerca de 33,1 milhões de pessoas não tem alimento básico diário, o que representa quase o dobro da situação estimada de fome em 2020.
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