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Greve acaba e médicos peritos do INSS retomam atendimento nesta segunda (23)

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, acordo para fim da greve dos médicos peritos do INSS deve reduzir fila de espera dos segurados, que ultrapassa 1 milhão. Veja quais benefícios dependem de perícia

Greve dos médicos peritos do INSS chega ao fim: agência da previdência social
Greve dos médicos peritos do INSS chega ao fim: agência da previdência social - Divulgação

MYLENA LIRA | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR
Publicado em 22/05/2022, às 15h06

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Após quase dois meses, a greve dos médicos peritos do INSS chegou ao fim e os profissionais vão retomar o atendimento nesta segunda-feira (23). Cerca de 70% dos servidores dessa área cruzaram os braços desde o dia 30 de março em busca de melhores condições de trabalho. A paralisação prejudicou diversos cidadãos, pois mais de 300 mil perícias médicas foram remarcadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social nesse período.

O exame pericial é obrigatório para a concessão de diversos benefícios aos trabalhadores, entre eles:

  • Benefício de Prestação Continuada;
  • Auxílio-acidente;
  • Auxílio-doença;
  • Aposentadoria especial; e
  • Aposentadoria requisitada por PcD.

De acordo com levantamento feito pela Folha de S.Paulo, mais de 1 milhão de segurados estão na fila de espera por uma perícia médica, situação reforçada pela greve dos médicos peritos do INSS que durou 52 dias. Em nota, a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) afirmou que todos os 18 itens da pauta de reivindicação foram integralmente acolhidos pelo Ministério do Trabalho e Previdência, colocando fim à greve nacional.

“Esperamos com este acordo retomar o atendimento ao cidadão e reduzir a espera dos segurados por uma perícia médica. Todo nosso esforço será no sentido de agilizar o atendimento pericial”, afirmou o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira.

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Fila de espera pode demorar

Com o encerramento da greve dos médicos peritos do INSS, os profissionais que adediram à paralisação se comprometeram a repor os dias parados e trabalhar para reduzir o estoque de perícias não realizadas em decorrência da greve.

Porém, a fila pode andar de forma lenta, uma vez que o acordo definiu que cada perito poderá realizar, no máximo, 12 atendimentos diários (ordinários). É permitido, contudo, periciar acima disso. Será pago o valor de R$ 61,72 por perícia extraordinária que exceda a quantidade máxima de atendimentos por dia.

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De acordo com a ANMP, foi permitido aos servidores grevistas repor os dias não trabalhados. "Também foi assinado o termo de reposição, segundo o qual os valores descontados serão imediata e integralmente devolvidos e a compensação dos dias não trabalhados será realizada de modo presencial ou remoto, de acordo com a opção do próprio servidor, durante o prazo de oito meses", ressaltou a associação em nota.

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