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Greve no Banco Central; servidores anunciam paralisação a partir de 1º de abril; entenda

A greve no Banco Central será por tempo indeterminado. A paralisação das atividades começa na sexta-feira (1º). Conheça as reivindicações da categoria

A greve no Banco Central começa na sexta-feira (1º)
A greve no Banco Central começa na sexta-feira (1º) - Agência Brasil

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 28/03/2022, às 21h03

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Os servidores do Banco Central (BC) anunciaram nesta segunda-feira (28), que irão deflagrar greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica a extensão dos aumentos da Polícia Federal aprovados no Orçamento de 2022 para o quadro de funcionários da agência e reestruturação da carreira de analista. A greve no Banco Central começa na sexta-feira (1º).

Os servidores do órgão estavam trabalhando desde o início do ano em esquema de operação-padrão, com as equipes trabalhando mais lentamente, e atrasando a divulgação de indicadores. Desde o dia 17 de março, a categoria vinha fazendo paralisações diárias das 14h às 18h.

Nas últimas semanas, diversas publicações do BC, como o boletim Focus (pesquisa com instituições financeiras) e as respostas do questionário que antecede as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) saíram com atraso.

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Estatísticas não serão divulgadas pelo BC nesta semana

Nesta segunda pela manhã foi informado que o órgão não divulgará diversas estatísticas mensais previstas para esta semana, como os relatórios de contas externas, do mercado de crédito e sobre as contas públicas. A divulgação de eventos e de informes também foram adiados. As alterações no calendário do 'Valores a Receber' só foram divulgadas no final de semana.

No final do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu reajustes salariais para as polícias federal e rodoviária, mas até agora não fez ajustes formais. No entanto, o sinal do presidente provocou insatisfação nas categorias que não seriam atendidas. 

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, reuniu-se no último sábado (26) com os servidores para discutir os reajustes salariais e a reestruturação de carreira. No entanto, as negociações não avançaram. Sem uma proposta formal, os funcionários aprovaram a greve no Banco Central por tempo indeterminado.

*Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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