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Heineken encerra operação na Rússia e abre mão de lucros com escalada da guerra

O grupo Heineken finaliza a venda de suas operações na Rússia por um euro, em meio à escalada da guerra na Ucrânia

Heineken encerra operação na Rússia e abre mão de lucros com escalada da guerra
Divulgação
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 25/08/2023, às 14h59

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A Heineken, empresa holandesa do setor de cervejaria, anunciou oficialmente a finalização da venda de suas operações na Rússia, nesta sexta-feira (25), por um valor simbólico de um euro (equivalente a R$ 5,26). A decisão de encerrar suas atividades no país foi motivada pela contínua escalada do conflito na Ucrânia, que se estende há mais de um ano.

A retirada da Heineken do mercado russo foi previamente anunciada em março de 2022, quando a empresa expressou sua preocupação com a persistência e intensificação do conflito na Ucrânia. A medida reflete a atenção da empresa para as implicações humanitárias e a instabilidade causada por conflitos geopolíticos.

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A decisão de encerramento das operações acarretará em uma perda substancial de aproximadamente € 300 milhões (R$ 1,58 bilhão) para a Heineken. É relevante mencionar que o mercado russo constituía menos de 2% das vendas globais da empresa. A decisão, portanto, é um indicativo da priorização dos valores e responsabilidade social da Heineken em situações de crise internacional.

O Grupo Arnest assume agora a responsabilidade pelas operações da Heineken na Rússia, incluindo a gestão de seus 1.800 funcionários. O grupo manifestou seu compromisso de manter os empregos por um período de três anos, sendo que a produção da marca Amstel será interrompida nos próximos seis meses.

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A saída da Heineken da Rússia reflete as complexidades e desafios enfrentados pelas grandes corporações em cenários de conflito e instabilidade geopolítica. A decisão também enfatiza o papel das empresas em considerar não apenas o aspecto financeiro, mas também as questões humanitárias ao tomar decisões em ambientes de crise global.

O CEO do grupo, Dolf van den Brink, afirmou que, apesar da demora na saída da Rússia, a empresa reconhece as dificuldades enfrentadas pelas empresas industriais ao encarar situações geopolíticas complexas. A medida adotada pela Heineken ressalta a importância de empresas considerarem seu impacto social e o comprometimento com questões humanitárias em suas operações globais.

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