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Inflação oficial fecha 2022 com 5,79%, bem acima do previsto; veja o que provocou o aumento

O IPCA é considerado a taxa de inflação oficial do Brasil. Ele ficou acima da meta estabelecida pelo CMN do Banco Central

Inflação oficial fecha 2022 com 5,79%, bem acima do previsto; veja o que provocou o aumento
Agência Brasil
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 10/01/2023, às 10h10

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Apesar de ter perdido força no segundo semestre, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país, fechou o ano de 2022 acima da meta estabelecida do CMN (Conselho Monetário Nacional). O número alvo era de 3% com uma tolerância de até 5,5%.

O IPCA de 2022 foi de 5,79%, mas analistas do mercado financeiro esperavam um avanço de 5,60%. Em dezembro, a taxa de inflação foi de 0,62%, ante o 0,44% previsto. Pelo menos, a inflação oficial ficou bem abaixo dos números apresentados em 2021. O IPCA de 2021 foi de 10,06%.

Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Inflação oficial: gastos com saúde e alimentação puxam alta

Segundo o IBGE, todos os grupos de produtos e serviços apresentaram alta em dezembro. A maior variação de preços foi observada no grupo de Saúde e Cuidados Pessoais (1,60%). Em seguida, o grupo de Alimentação e Bebidas teve alta de 0,60%. Os dois juntos representaram 56% do impacto total do IPCA.

Apesar de não ter a força dos Alimentos, o grupo de Vestuário teve segunda maior variação dos preços (1,52%). Transportes (0,21%) e Habitação (0,20%) desaceleraram ante o mês anterior, quando registraram 0,83% e 0,51%, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre 0,19% de Educação e 0,64% de Artigos de residência.

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Quais foram os produtos com a maior alta nos preços?

Na Saúde e Cuidados Pessoais, higiene pessoal (1,60%) puxa a alta dos preços, com destaque para os perfumes (3,65%). Além disso, também houve alta nos preços dos artigos de maquiagem (5,42%) e dos produtos para pele (3,85%).

"Os planos de saúde (1,20%) seguiram com a mesma variação do mês anterior, refletindo a incorporação da fração mensal dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023", mostra o IBGE.

Em Alimentação, as maiores altas foram observadas nos seguintes produtos: tomate (14,17%), do feijão-carioca (7,37%), da cebola (4,56%) e do arroz (3,77%). Por outro lado, os preços do leite longa vida (-3,83%) caíram pelo quinto mês seguido.

"No grupo Vestuário (1,52%), as roupas femininas tiveram a maior variação (2,10%) e o maior impacto (0,03 p.p.) entre os itens pesquisados. Além disso, os preços das roupas masculinas (1,55%), das roupas infantis (1,46%) e dos calçados e acessórios (1,09%) também subiram mais de 1% em dezembro", informa o IBGE.

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