Vasques está sendo investigado por omissão e improbidade administrativa durante as Eleições de 2022. O agora ex-diretor geral da PRF era aliado de Bolsonaro
Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi exonerado do cargo nesta terça-feira (20). A demissão já consta no Diário Oficial da União (DOU) e foi assinada pelo ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira.
Vasques está sendo investigado por omissão e improbidade administrativa durante as Eleições de 2022. Enquanto ocupava o cargo da PRF, Silvinei participou de eventos públicos oficiais, concedeu entrevista em veículos de comunicação, bem como fez publicações em suas redes sociais usando da imagem da instituição para apoiar Bolsonaro na campanha eleitoral.
No segundo turno das eleições, Vasques também foi responsável por liderar uma série de blitzes da PRF, interceptando eleitores mais propensos a votar em Lula (PT), principalmente na região Nordeste. A ação também foi classificada como forma de beneficiar Bolsonaro.
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O agora ex-diretor da PRF também virou foco do debate público porque não impediu de imediato os bloqueios nas rodovias após a derrota de Bolsonaro, como ordenou a Justiça. A demora em cumprir a ordem aumentou as suspeitas de arrogância e negligência que já pesavam sobre ele.
Vasques foi nomeado diretor-geral da PRF quando Anderson Torres assumiu o cargo de Ministro da Justiça, em abril de 2021. Ele substituiu Eduardo Aggio de Sá na direção da instituição. Antes de se tornar diretor-geral da PRF, ele era superintendente da instituição no Rio de Janeiro. Vasques fazia parte do quadro da instituição desde 1995.
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