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Kraken: primeiro caso da nova variante da Covid-19 é registrado no interior de SP; veja diferença

Número de casos de Covid-19 no país permite surgimento de novas variantes como a Kraken. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde da pessoa identificada com a doença

Número de casos de Covid-19 no país ainda permite surgimento de novas variantes como a Kraken
Número de casos de Covid-19 no país ainda permite surgimento de novas variantes como a Kraken - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 06/01/2023, às 21h25

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O primeiro caso da variante Kraken da Covid-19, conhecida cientificamente por XBB.1.5, foi detectado pela primeira vez no Brasil na quinta-feira (5). A paciente é uma mulher de 54 anos que mora no município de Indaiatuba, interior de São Paulo. A identificação foi feita pela Rede Dasa de Saúde Integrada. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde da mulher.

Na quarta-feira (4), a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre o aumento de casos da Kraken na Europa e nos Estados Unidos, afirmando que a variante derivada da Omicron é uma versão mais transmissível do novo coronavírus.

O virologista, que lidera o projeto científico Genov, responsável pelo monitoramento genético da variante da Covid-19 da empresa, José Eduardo Levy, explicou ao Estadão que a amostra da paciente estava junta de 1.332 exames positivos da variante Ômicron. 

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Número de casos de Covid-19 no país permite surgimento de novas variantes como a Kraken

A Organização Mundial da Saúde disse que a variante Kraken foi detectada em mais de 25 países. Elas mudam de nome com base em outras mutações que fazem, como transmissibilidade ou alterações em pontos-chave que fazem com que o vírus evite uma resposta imune ou atrase a produção de anticorpos no tratamento.

O virologista José Eduardo Levy destacou ainda ao Estadão que "quanto mais vacinada a população, quanto mais imunizada naturalmente, você vai fechando o gargalo para o coronavírus até o momento que ele não consegue ter mutações”. Em termos de sintomas, de acordo com o especialista, não há mudanças significativas.

Ele explicou que o vírus se adaptou para se instalar no trato respiratório superior em vez dos pulmões, causando pneumonia, como acontecia nas versões anteriores do Omicron. A preocupação é que apareça uma nova variante que tenha uma transmissão mais eficiente e “também desça para o trato respiratório com facilidade. Isso ainda não aconteceu”, afirmou.

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