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Mais de 1 milhão de famílias estão endividadas em São Paulo

A situação é mais desfavorável para as famílias de São Paulo que pertencem às faixas de renda mais baixas da população. Número tinha sido alcançado pela última vez em 2010

Renegociação das dívidas é mais difícil para famílias de baixa renda de São Paulo
Renegociação das dívidas é mais difícil para famílias de baixa renda de São Paulo - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 09/11/2022, às 17h58

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) aponta que mais de 1 milhão de famílias em São Paulo estão endividadas, cerca de 1,03% da cidade. É a primeira vez que essa quantidade foi alcançada desde agosto de 2010, quando a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) começou a fazer o levantamento.

Dados divulgados também revelam que 25,5% dos domicílios paulistas estavam em atraso em outubro. Em agosto, 24,8% dos domicílios paulistas estavam inadimplentes; em outubro, o número caiu para 19,7%. Em termos gerais, houve um aumento de 240 mil casas inadimplentes em relação ao ano passado.

Segundo o levantamento, a situação é mais desfavorável para as famílias que pertencem às faixas de renda mais baixas da população. Para as que ganham até dez salários mínimos, a inadimplência chegou a 31,5% e na faixa superior a dez salários mínimos, a inadimplência registrada em outubro foi de 10,6% dos lares.

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Renegociação das dívidas é mais difícil para famílias de baixa renda

“As famílias de baixa renda apresentam dificuldades de renegociação de dívidas, uma vez que não contam com garantias ou projeções financeiras. Consequentemente, os juros são mais elevados, afetando a capacidade de consumo no dia a dia”, disse a FecomercioSP, em nota.

A Fecomércio divulgou ainda dados sobre empregos com carteira assinada no estado de São Paulo. De acordo com o levantamento, o setor de serviços registrou, pelo nono mês consecutivo, crescimento no número de contratados. No acumulado de janeiro a setembro, foram 330,4 mil novos empregos com carteira assinada, segundo a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (Pesp).

O comércio paulista também apresentou números positivos. Nos nove primeiros meses do ano, foram 62.730 novos empregos.

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