O pagamento da aposentaria para quem não faz a prova de vida, que visa evitar fraude, é bloqueado automaticamente. Veja como regularizar para voltar a receber o benefício previdenciário
Mais de 300 servidores públicos federais aposentados pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tiveram o benefício previdenciário suspenso neste mês porque deixaram de realizar a prova de vida em até 90 dias após o mês de aniversário.
Atualmente, o INSS, por meio do RPPU (Regime Próprio de Previdência da União) é responsável por gerir os benefícios de pensão e aposentadoria de servidores do INSS e de mais oito instituições, como o Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por exemplo.
A prova de vida é um procedimento por meio do qual aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) provam que não faleceram e, portanto, permanecem com o direito de receber os pagamentos dos benefícios, bloqueados automaticamente caso não seja realizada.
Para regularizar a situação e voltar a receber a aposentadoria, o interessado deve fazer a prova de vida. Há duas opções para isso: ir até a agência bancária pela qual recebe o dinheiro ou comprovar que está vivo de forma online, por biometria facial no aplicativo Meu INSS.
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A prova de vida tem o objetivo de evitar fraudes e o pagamento irregular de benefícios. O procedimento por reconhecimento facial pode ser feito também pelo aplicativo Gov.Br, seguindo o passo a passo a seguir:
Somente que tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou biometria cadastrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) consegue fazer esse procedimento, pois a foto feita para o reconhecimento facial é validada nas bases da Senatran e da Justiça Eleitoral. A relação completa com todos os nomes dos servidores que tiveram a aposentadoria suspensa pode ser consultada aqui.
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A obrigatoriedade da prova de vida dos segurados do Regime Geral do INSS encontra-se suspensa desde fevereiro deste ano e seguirá assim até o dia 31/12/2022. A partir de 2023, caberá ao próprio INSS provar que o segurado está vivo.
Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), o procedimento será feito anualmente de forma automática pelo governo, 10 meses após o aniversário do aposentado, por meio do cruzamento de dados em sistemas públicos e privados. Entre as informações que poderão ser utilizadas para auferir estão:
O INSS vai notificar o beneficiário quando não for possível a comprovação de vida pela consulta aos bancos de dados. Nas situações em que o segurado não for identificado em nenhuma base, a autarquia proverá meios para a realização da prova de vida.
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