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MEC pode adiar NOVO ensino médio novamente. Veja motivos

Secretários estaduais de educação entregaram, nesta terça-feira (22) um novo pedido para MEC adiar novamente o Novo Ensino Médio; Saiba os detalhes

Ministério da Educação (MEC)
Ministério da Educação (MEC) - Agência Brasil
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 23/08/2023, às 12h56

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O Ministério da Educação (MEC) pode adiar o Novo Ensino Médio mais uma vez. Os secretários estaduais de educação entregaram, nesta terça-feira (22) um pedido ao órgão federal para adiar as mudanças da nova modalidade para 2025. 

A abordagem em relação à reformulação do ensino médio está gerando divergências e convergências de opiniões entre organizações educacionais de destaque. 

O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), o Conselho Nacional de Educação (CNE) e os Conselhos Estaduais apresentaram um posicionamento coletivo, divergindo em diversos pontos das sugestões propostas pelo governo para o novo modelo educacional.

A proposta inicial do MEC, apresentada no início do mês, contemplava um aumento na carga horária das disciplinas obrigatórias, passando de 1800 para 2400 horas/aula. 

No entanto, o Consed, o CNE e os Conselhos Estaduais de Educação advogam por um meio-termo, sugerindo um total de 2100 horas/aula. Esta alternativa reservaria uma parte do currículo para abranger matérias diversificadas.

Além disso, uma discrepância surge em relação à limitação dos itinerários formativos, que representa a porção da grade curricular que os estudantes podem escolher. 

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Autonomia dos Estados para decidir situação 

Enquanto o governo propõe regras gerais, as entidades educacionais defendem a autonomia dos estados para decidir sobre esta questão. Outro ponto de divergência reside na possibilidade da educação à distância no ensino médio. Enquanto o governo se mostra contrário, os conselhos sustentam que tal modalidade deveria ser permitida.

Adicionalmente, os órgãos educacionais divergem em relação ao prazo de implementação das mudanças. Enquanto o governo propõe a entrada em vigor mais cedo, as entidades sugerem que as transformações entrem em ação a partir de 2025.

É relevante notar que mais de 80% dos estudantes de ensino médio pertencem à rede estadual. Os secretários estaduais de educação expressam um sentimento de sub-representarão até o momento, defendendo uma abordagem menos impactante do que a sugerida pelo governo.

Para tratar dessas divergências, técnicos do Ministério da Educação e das entidades se reunirão novamente na próxima segunda-feira (28) para uma análise detalhada da proposta, na tentativa de alcançar um terreno comum. 

Desde o mês de abril, o calendário da reforma do ensino médio foi suspenso pelo MEC, evidenciando a complexidade das discussões e decisões em torno desta importante reforma educacional.

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