Além dos itens citados acima, a inflação também pegou os produtos dos grupos de Despesas pessoais, Artigos pessoais e Vestuários
A inflação atingiu o menor patamar em agosto nos últimos doze meses, com taxa anualizada em 9,60%. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgou nesta quarta-feira (24), que houve uma deflação de 0,73% no oitavo mês do ano.
Os dados são relativos à publicação do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15), uma prévia da inflação oficial do mês de agosto.
Apesar desses resultados, o órgão aponta que seis dos nove grupos de produtos pesquisados apresentaram uma média de alta nos preços, com destaque para Alimentos, Saúde e Educação.
Nos Alimentos, houve uma alta generalizada de 1,12%, um crescimento de 0,24% em relação ao mês de julho. O maior aumento nos preços foi encontrado no leite longa vida, cuja valorização foi de 14,21%. No ano, a variação acumulada do produto chega a 79,79%.
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Como consequência do aumento do leite, o queijo também sofreu um reajuste considerável, na casa dos 4,18%.
Além dos laticínios, as frutas sofreram um reajuste de 2,99%, em que já tinham subido 4,03% em julho. No conjunto das carnes, o frango em pedaços variou 3,08%.
A alimentação fora de casa também teve uma alta de 0,80%, mas houve uma desaceleração em relação ao mês anterior, que foi de 1,27%. Assim, tanto o lanche (0,97%) quanto a refeição (0,72%) tiveram variações inferiores às de julho (2,18% e 0,92%, respectivamente).
Junto com os alimentos, os gastos com Saúde e cuidados pessoais também avançaram, mas com uma força menor, cuja variação foi de 0,81%. O que motivou o aumento neste setor foi o reajuste dos planos de saúde (1,22%), que conta com uma fração mensal do aumento de 15,50% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio para os planos novos.
Os itens de higiene pessoal avançaram 1,03%, bem acima do 0,67% do divulgado no mês de julho.
A alta do grupo Educação foi de 0,61%. Os cursos regulares subiram 0,52% principalmente por conta dos subitens creche (1,47%), ensino fundamental (0,71%) e ensino superior (0,44%). Os cursos diversos registraram alta de 1,18%, cuja influência veio dos cursos de idiomas (2,15%) e cursos preparatórios (2,04%).
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