O Ministério da Saúde adotou a medida para aumentar a cobertura vacinal contra a gripe e o sarampo. Apenas 44% do grupo alvo foram vacinados até o momento
Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 03/06/2022, às 18h20
Está com a carteira de vacinação em dia? Ainda dá tempo de colocar! O Ministério da Saúde prorrogou a campanha de vacinação contra Gripe e Sarampo para os grupos prioritários até o dia 24 de junho. A medida precisou ser adotada para aumentar a cobertura vacinal para as duas doenças no país.
Os grupos prioritários para a vacina da gripe somam quase 80 milhões de brasileiros e, até o momento, a cobertura vacinal chegou apenas a 44% do público alvo. Os grupos prioritários para a vacinação da Influenza são os idosos acima de 60 anos de idade; trabalhadores da saúde; crianças de 6 meses a 5 anos incompletos; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente;
Além dos citados, também fazem parte dos grupos prioritários os integrantes das forças de segurança, de salvamento e Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.
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O Ministério da Saúde enfatizou que a imunização contra o sarampo faz parte do calendário nacional de vacinação e está disponível o ano todo. Caxumba e rubéola também podem ser prevenidas com a vacina tríplice viral.
De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, os bebês devem ser vacinados a partir de 1 ano de idade com reforço entre 4 e 6 anos de idade. Também é recomendado para uso em pessoas entre 30 e 50 anos que não foram vacinadas na infância ou adolescência. A campanha de vacinação, que começou no dia 4 de abril, está disponível para profissionais de saúde e crianças de 6 meses a menores de 5 anos.
O Brasil perdeu seu selo de erradicação do sarampo em 2019 devido ao declínio da cobertura vacinal. Segundo o Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão (Nippis), em três anos, 26 crianças menores de 5 anos morreram no país e mais de 1.600 foram internadas com sarampo, número não alcançado desde o início dos anos 2000.
Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque
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