Teixeira também enfatizou a necessidade de combater informações falsas sobre a falta de arroz, que têm gerado pânico. Presidente da Farsul criticou a medida provisória do governo
O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que os consumidores brasileiros não enfrentarão escassez de arroz nos supermercados. Em entrevista à CNN, ele detalhou as medidas adotadas pelo governo federal para mitigar os impactos das severas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, principal produtor do grão.
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Teixeira destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a importação emergencial de 1 milhão de toneladas de arroz. Esta ação visa compensar as perdas na produção gaúcha e garantir que o preço do produto permaneça acessível, em torno de R$ 4 por quilo ou R$ 20 por saco de 5 quilos.
"O governo está empenhado em assegurar que o arroz chegue ao consumidor a um preço justo", declarou Teixeira, reafirmando o compromisso com a estabilidade do abastecimento. "Não haverá falta de arroz nas prateleiras".
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Além da importação, o ministro ressaltou os esforços para distribuir o arroz disponível no Rio Grande do Sul, onde a infraestrutura foi severamente afetada pelas chuvas, com estradas bloqueadas e pontes destruídas. "Parte da safra foi comprometida, mas a produção restante será distribuída pelo país", explicou Teixeira.
Ele também enfatizou a necessidade de combater informações falsas sobre a falta de arroz, que têm gerado pânico e compras excessivas. Segundo Teixeira, essa desinformação levou alguns supermercados a limitar a quantidade de arroz por cliente de forma desnecessária. "Quero tranquilizar a população: haverá arroz suficiente para atender a demanda nacional", reforçou.
Em contrapartida, Gedeão Pereira, presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), criticou a medida provisória do governo para a importação de arroz, classificando-a como "desnecessária". Em sua visão, o desabastecimento é apenas temporário, causado por problemas logísticos e burocráticos na emissão de notas fiscais.
"Não prevemos falta de arroz, exceto momentaneamente, devido a questões logísticas", declarou Pereira em entrevista à CNN.
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