A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que será mantida a bandeira verde novamente no mês de outubro. Entenda as bandeiras tarifárias
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que será mantida a bandeira verde novamente no mês de outubro para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Portanto, os consumidores não terão de pagar taxa extra na conta de luz.
Um dos motivos que permitem a não incidência de tarifa adicional é o fato dos reservatórios das usinas hidrelétricas estarem em níveis satisfatórios. Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64%.
As condições favoráveis de geração hidrelétrica, que possui um custo mais baixo do que outras fontes de energia, têm mantido a sinalização verde desde abril de 2022. Com os dados apurados até o momento, a expectativa da Aneel é de que a tarifa não sofra nenhum acréscimo até o final do ano.
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Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Sendo assim, as bandeiras tarifárias podem encarecer a conta de luz. Em junho do ano passado, a Aneel aprovou novos valores para cobrança adicional, mas somente quando houver necessidade, em caso de escassez hídrica ou outro fator que aumente o custo de produção. São eles:
Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica. Os novos valores devem ser revisados neste ano de 2023, quando poderão sofrer alterações.
O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.
Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
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