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"Nós vamos crescer acima de 2,5", diz Lula sobre economia brasileira

Em uma entrevista realizada nesta quinta-feira (15), o presidente Lula afirmou que a economia brasileira pode crescer mais de 2,5% em 2023. Saiba mais

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - JC Concursos Divulgação
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 15/06/2023, às 15h50

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Em uma entrevista realizada nesta quinta-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua confiança de que a economia brasileira possa crescer mais de 2,5% neste ano. 

Lula afirmou que acredita que o Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, irá superar as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que projetam um crescimento de 0,9%. Ele atribui esse otimismo às políticas do governo que visam fazer o dinheiro circular novamente nas mãos da população.

De acordo com o presidente, as políticas sociais foram retomadas visando beneficiar a base da sociedade, como pequenos produtores, empreendedores, beneficiários do Bolsa Família e pessoas aguardando aposentadoria na Previdência Social. Ainda segundo o presidente, essas políticas têm injetado dinheiro na economia, inclusive no setor cultural.

Em entrevista a rádios de Goiás, na manhã desta quinta-feira, Lula afirmou: "Vamos crescer acima de 2%, de 2,5%, e se as coisas acontecerem como eu estou pensando, podemos até crescer um pouco mais, porque a primeira coisa que fizemos foi retomar todas as políticas sociais que estavam funcionando corretamente."

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Previsão do FMI é abaixo do que prevê Lula

Em abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo a previsão de crescimento da economia brasileira, estimando um aumento de apenas 0,9% para este ano. 

Essa projeção fica abaixo da média mundial e da média dos países da América Latina e Caribe. No relatório anterior, divulgado em janeiro, a previsão era um pouco mais otimista, com um crescimento estimado em 1,2%.

O presidente também fez críticas ao atual nível da taxa básica de juros, conhecida como Selic. Essa taxa é a principal ferramenta utilizada pelo Banco Central para alcançar a meta de inflação, uma vez que os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, reduzindo a demanda aquecida. 

Em março de 2021, o Banco Central iniciou um ciclo de aumento nos juros devido ao aumento dos preços dos alimentos, energia e combustíveis. Isso resultou na Selic atingindo seu maior nível desde janeiro de 2017, em 13,75% ao ano. 

País voltará a crescer e gerar empregos, diz Lula 

O governo federal tem criticado a decisão de manter a Selic nesse patamar, argumentando que uma redução seria necessária para impulsionar o crescimento da economia.

O presidente enfatizou a necessidade de recuperar a capacidade de geração de empregos, pois as pessoas desejam sustentar-se por meio de seu trabalho. Ele destacou a importância de auxiliar as pessoas endividadas a retornarem ao mercado, para que possam retomar suas compras e superar suas dívidas. 

Lula ressaltou que o país voltará a crescer, gerar empregos e aumentar o salário mínimo acima da inflação, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

*Com informações da Agência Brasil 

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