O Banco Central autorizou os bancos a oferecerem opção de parcelamento no PIX, ferramenta do BC é a mais usada entre os brasileiros; Saiba como funciona
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 07/04/2022, às 20h05
O PIX, uma das opções de pagamentos mais usadas pelos brasileiros, tem facilitado as transações bancárias no país. O meio eletrônico do Banco Central (BC) é instantâneo e possibilita a transferência entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. O BC autorizou os bancos a oferecerem a opção de parcelamento no PIX. Saiba como funciona.
A expectativa é de que com a novidade, possa facilitar a vida dos clientes ao realizar uma compra e diminuir o uso do cartão de crédito, já que as taxas de juros são mais altas. A nova funcionalidade do PIX pode fortalecer o relacionamento entre os bancos e os clientes.
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Com o parcelamento no PIX, o consumidor poderá dividir a transação em até 12 ou 24 vezes. Esse serviço já é oferecido pelo Mercado Pago, PicPay e Santander. No caso do Mercado Pago, as taxas de juros chegam a 2,5% ao mês, o Santander 2,9% e no caso do PicPay a taxa chega a 2,99%. O valor é atrativo em comparação aos juros do cartão de crédito que custam a partir de 6,53% ao mês.
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No entanto, por mais que a funcionalidade ofereça uma maior comodidade para os consumidores, a operação pode deixar os consumidores endividados, por isso é importante que os usuários fiquem atentos para evitar o problema.
Muita gente não sabe que, ao utilizar a ferramenta, podem economizar cerca de R$ 20 bilhões. O presidente Jair Bolsonaro usou o twitter para informar no último dia 14 de março, que a ferramenta do BC pode fazer com que os cidadãos possam economizar aproximadamente R$ 20 bilhões em 2022 com os bancos. Além de divulgar os números de transações nos últimos dois meses de 2021 e em janeiro de 2022. Veja:
Ele ainda afirmou que o usuário também ganha tempo e mais facilidade ao realizar transações para pagamentos.
No início do mês passado, o Banco Central informou que as transferências via PIX haviam superado 1 bilhão de reais mensais. De acordo com o BC, os dados mais atualizados sobre o PIX, referentes a fevereiro, davam conta de 408,6 milhões de chaves ativas no Brasil. Desse total, milhões eram aleatórias, 100,9 milhões com CPF, 87,8 milhões com número de telefone celular e 59,9 milhões com e-mail.
Só para se ter uma ideia, apenas na sexta foram realizadas 58.531.277 operações em tempo real. Já em fevereiro, foram registradas 1,1 bilhão de transações. O que significa o maior número de operações desde dezembro do ano passado.
Em relação aos cadastros de chaves no mês passado, as mais de 400 milhões são relativas a 122 milhões de usuários no país, o que representa 113,6 milhões de pessoas e 8,4 milhões de pessoas jurídicas, bem como empresas e associações civis.
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