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O que é a vacina bivalente e quem precisa tomar o novo imunizante contra a covid-19?

O Brasil aplica atualmente a vacina bivalente contra a covid-19, que tem como objetivo oferecer proteção ampliada contra o coronavírus. Saiba mais

Frascos da vacina bivalente
Frascos da vacina bivalente - Divulgação
Mylena Lira

Mylena Lira

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 08/03/2023, às 16h26

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O Brasil aplica atualmente a vacina bivalente contra a covid-19, que tem como objetivo oferecer proteção ampliada contra o coronavírus. Atualmente, o novo imunizante está disponível para grupos prioritários.

A vacina bivalente é mais uma ferramenta importante no combate à disseminação do vírus, especialmente diante da do surgimento de novas variantes do vírus que podem escapar à proteção oferecida pelas vacinas anteriores, as monovalentes.

Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas bivalentes são as chamadas segunda geração do imunizante, ou seja, são aquelas que possuem em sua composição a cepa original e subvariantes da Ômicron. Tanto as bivalentes quanto as monovalentes, da primeira distribuição, agem do mesmo modo no organismo.

Elas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos protetores e células de defesa contra o vírus Sars-CoV-2. Quando infectada pelo vírus, a pessoa vacinada conseguirá combatê-lo rapidamente, pois já tem imunidade.

No entanto, é importante lembrar que a vacina bivalente não substitui as outras vacinas contra a covid-19. Ela é uma complementação e pode ser usada em conjunto com as outras opções já disponíveis nos postos de saúde.

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Quem pode tomar a vacina bivalente?

O novo imunizante abrange a cepa original, registrada em Wuhan, na China, e a variante ômicron, que desde 2022 predomina em todo o mundo. Vale ressaltar que a vacina bivalente é aplicada em dose única.

Os municípios seguem a decisão do Ministério da Saúde de destinar a vacina bivalente a públicos prioritários. No primeiro momento, receberam os idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Conforme o avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos são vacinados. Por isso, é preciso ficar atento às informações das secretarias de saúde locais para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.

Em São Paulo, por exemplo, recebem o imunizante neste momento os cidadãos com mais de 60 anos, além de pessoas com imunossupressão, residentes em Instituições de Longa Permanência, funcionários destes estabelecimentos e indígenas com mais de 12 anos. Nas próximas fases, seguindo a lógica de disponibilizar a vacina a grupos prioritários, a Prefeitura de SP vai estender a bivalente a gestantes e profissionais de saúde.

É importante reforçar que, para quem faz parte do público-alvo, é necessário ter completado o ciclo vacinal com as duas doses dos imunizantes monovalentes para, então, receber a dose de reforço bivalente, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida.

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A vacina monovalente continua disponível nos postos de saúde. Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose de reforço em atraso, pode procurar a unidade de saúde mais próxima para se vacinar, independentemente da idade.

Ainda que a vacina bivalente ofereça maior proteção, possa ser uma opção interessante, as pessoas devem continuar seguindo as recomendações das autoridades de saúde e procurar se vacinar assim que possível, independentemente do tipo de vacina oferecido.

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