PCDF confirma a prisão de 170 criminosos bolsonaristas após invasão em Brasília

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), 170 bolsonaristas foram presos até o momento por participar de invasão em Brasília que culminou na depredação dos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. Além da responsabilidade na esfera criminal, os vândalos devem responder pelo prejuízo financeiro. 

A PCDF também informou, via Twitter, que equipes de papiloscopistas, peritos criminais e médicos legistas estão em prontidão para atender a situações de flagrante decorrentes da detenção dos suspeitos de cometer atos criminosos na Esplanada dos Ministérios.

Mais cedo, a Globo News filmou a chegada de quatro ônibus da Polícia Militar do DF à sede do Departamento de Polícia Especializada da PCDF, transportando os detidos. O cenário, após a retirada dos radiciais dos prédios dos três Poderes, foi de total destruição. Entre os itens danificados estão:

• vasos chineses;
• obras de artes, entre elas um quadro do Di Cavalcanti;
• computadores;
• impressoras;
• televisores;
• cadeiras;
• móveis;
• janelas; e
• portas.

Os bolsonaristas radicais cometeram diversos crimes em Brasília neste domingo (8): crime de apologia à prática delituoso; crime de dano ao patrimônio público; crime de aboliçao violenta ao Estado Democrático de Direito; e crime de Golpe de Estado. A penalidade prevista no Código Penal alçança 12 anos.

O presidente Lula afirmou que os responsáveis serão identificados, processados e condenados, assim como os que financiaram os crimes, com o envio de cerca de 100 ônibus à Brasília, que chegaram ontem à cidade com aproximadamente 4 mil apoiadores de Bolsonaro que não aceitam o resultado das eleições.  Os manifestantes ganharam transporte, alimentação e hospedagem de graça. 

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Intervenção Federal

Lula afirmou que houve falha na segurança dos prédios dos três Poderes, responsabilidade da Polícia Militar do DF. Os policiais não impediram que os manifestantes avançassem rumo ao Congresso, ao STF e ao Palácio. A dispersão só foi possível no final da tarde, após o reforço do Batalhão da Guarda Presidencial, da Força Nacional e do Exército.

Por conta disso, o presidente decretou Intervenção Federal na segurança do DF, que será comandada pelo secretário Ricardo Cappelli. Pelo Twitter, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que Cappelli já se deslocou para assumir a intervenção na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. "E seguimos com as operações cabíveis visando ao restabelecimento da ordem pública", completou o ministro.

"O Objetivo da intrvenção e pôr termo à grave compromentimento da ordem pública no Estado no Distrito federal, marcada por atos de violência e invasão de prédios públicos", especifica o decreto publicado no Twitter de Lula.

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Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, especialista em produção estratégica de conteúdo. Com mais de 10 anos de atuação na área, acumula experiência em redação de jornal online e assessoria de imprensa. Em 2018, quando atuava na agência FSB Comunicação, recebeu com sua equipe o prêmio internacional de melhor campanha em mídia social da América Latina, concedido pelo grupo Holmes Report. Também é advogada. No JC, escreve para as editorias de Sociedade e Concursos.