O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no trimestre estudado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) foi devido, principalmente, ao consumo das famílias e a formação de capital bruto
A pesquisa Monitor do PIB, realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), no Rio de Janeiro, apontou que o PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todos os bens e serviços produzidos, brasileiro cresceu 9,7% trimestre encerrado em maio. A comparação é feita com os dados do mesmo período de 2020.
Porém, na comparação com o trimestre finalizado em fevereiro de 2021, a economia brasileira recuou 0,9%. Considerando apenas o mês de maio, o PIB apresentou altas de 1,8% em relação a abril e de 13,4% na comparação com maio de 2020.
“Em maio, com relação a maio de 2020, a economia seguiu no ritmo de intenso crescimento observado desde abril por conta da baixa base de comparação em 2020. Isso é reflexo do crescimento em todas as atividades econômicas e componentes da demanda. Apesar disso, a economia ainda se encontra 0,7% abaixo do nível que detinha em fevereiro de 2020, período anterior ao início da pandemia no país. Esses resultados mostram que ainda há um longo caminho para a retomada mais robusta da economia” argumenta o pesquisador da FGV Cláudio Considera.
A alta de 9,7% do trimestre encerrado em maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020, foi puxada por crescimentos de 29,3% da formação bruta de capital fixo (investimentos) e de 10,1% do consumo das famílias.
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As exportações também cresceram (12,3%), mas as importações tiveram uma alta bem mais acentuada (28,5%).
*trechos com reprodução da Agência Brasil
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