PIB do Brasil cresce 1% no 1º trimestre de 2022, mas abaixo das projeções dos economistas

Com o arrefecimento das medidas de restrições sanitárias da pandemia de covid-19, a economia conseguiu se recuperar levemente. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB do Brasil (Produto Interno Bruto), que soma todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1% no 1º trimestre de 2022 em comparação com os últimos três de 2021. 

Apesar do avanço da economia brasileira, os economistas estavam mais otimistas com os números. Conforme um levantamento do site Investing, o mercado esperava um crescimento de 1,2% do PIB.

Na comparação anual do PIB do Brasil, o desempenho foi ainda melhor. De acordo com o IBGE, a economia subiu 1,7%. Contudo, o mercado também esperava um resultado melhor, cuja projeção era de 1,8%. 

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Durante este período, o PIB totalizou R$ 2,2 trilhões, em valores correntes, no primeiro trimestre do ano.

O relatório do IBGE indica que o setor de serviços foi o principal responsável pelo crescimento do PIB no 1º trimestre, que subiu 1%. Enquanto que a indústria ficou estável (0,1%). Por outro lado, a produção agropecuária caiu 0,9%.

Nos serviços, houve crescimento em outros serviços (2,2%), transporte, armazenagem e correio (2,1%), comércio (1,6%), atividades imobiliárias (0,7%) e administração, saúde e educação pública (0,6%). Em contrapartida, houve quedas na informação e comunicação (-5,3%) e na intermediação financeira e seguros (-0,7%).

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Dentre as atividades industriais, houve avanço nas atividades de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (6,6%), indústrias de transformação (1,4%) e construção (0,8%). O único desempenho negativo ocorreu nas indústrias extrativas (-3,4%).

Para o G1, a gerente da pesquisa Rebeca Pallis aponta que os serviços ajudaram demais nos resultados do PIB, uma vez que ele representa 70% da atividade produtiva do país. 

“Dentro dos serviços, o maior crescimento foi de outros serviços, que tiveram alta de 2,2%, no trimestre, e comportam muitas atividades dos serviços prestados às famílias, como alojamento e alimentação. Muitas dessas atividades são presenciais e tiveram demanda reprimida durante a pandemia”, afirma Pallis ao G1.

*com informações do IBGE

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