Incentivo à produção de alimentos e agricultura sustentável são prioridades no Plano Safra. Anúncio oficial do novo programa será feito pelo presidente Lula
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciou nesta quinta-feira (1º) que o ministério está colaborando com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Meio Ambiente, juntamente com o Banco Central, para desenvolver o Plano Safra com cinco componentes abrangentes.
Durante um evento em celebração aos 54 anos da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), o ministro enfatizou que o primeiro objetivo do plano é incentivar a produção de alimentos. Teixeira ressaltou a importância de expandir a área de cultivo de feijão, arroz e hortaliças, à medida que a população aumenta seu poder aquisitivo, a fim de garantir o acesso suficiente a alimentos para todos.
O segundo componente é promover a agricultura de baixo carbono, sustentável e regenerativa. O ministro reiterou o compromisso conjunto com os ministérios da Fazenda, Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário, bem como com os agricultores familiares. O terceiro componente visa estimular a agricultura praticada por mulheres e jovens.
Em seguida, o ministro mencionou o quarto componente, que é promover a agroindústria, e o quinto, que envolve a produção de máquinas agrícolas. Teixeira ressaltou o desejo de retomar o programa Mais Alimentos, que se concentra na produção de máquinas para o setor agrícola.
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Embora os números e estimativas para o Plano Safra ainda não estejam finalizados, o ministro afirmou que serão divulgados nas próximas três semanas, visto que o lançamento do plano está previsto para junho. O anúncio oficial será feito pelo presidente Lula, que demonstra um forte compromisso com o Plano Safra, o Plano Safra da Agricultura Familiar e o Plano Mais Alimentos, conforme informado pelo ministro.
Em relação ao investimento em máquinas agrícolas, Teixeira explicou que ainda não há uma estimativa precisa. Ele mencionou a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que destacou que o maior investimento em bens de capital no Brasil ocorreu entre 2010 e 2014, em grande parte devido ao Programa Mais Alimentos, que impulsionou a produção de máquinas agrícolas.
O governo planeja ampliar o programa para incluir a produção de máquinas agrícolas menores e mais adequadas à agricultura familiar. Atualmente, as máquinas disponíveis no país são direcionadas principalmente para a agricultura empresarial, com poucas opções voltadas para a agricultura familiar.
O ministro ressaltou a intenção de reduzir as dificuldades enfrentadas pelos agricultores familiares, aumentar sua produtividade e incentivar a adoção de tecnologia, a fim de atrair e manter os jovens no campo.
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