Possibilidade de importação de arroz e feijão surge como uma alternativa para garantir o abastecimento e a estabilidade dos preços no mercado nacional
Durante uma entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu a possibilidade de importar arroz e feijão para enfrentar os desafios causados pelos prejuízos nas safras, especialmente devido às enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, principal estado produtor de arroz do Brasil.
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Lula destacou a preocupação em garantir que os alimentos essenciais estejam disponíveis a preços acessíveis para a população brasileira, mesmo diante de obstáculos como os eventos climáticos adversos que afetam a produção agrícola.
Os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, já haviam discutido com o presidente sobre os impactos da inflação dos alimentos, com especial atenção para o arroz e o feijão.
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Eles indicaram que os preços poderiam diminuir com o progresso da colheita, mas as enchentes no Rio Grande do Sul representam um desafio significativo, já que o estado responde por 70% da produção nacional de arroz.
Diante das adversidades, estima-se que as perdas na produção de arroz no estado cheguem a 10% a 11%, resultando em um prejuízo estimado em R$ 68 milhões para os agricultores locais, conforme a consultoria Datagro.
Antes das enchentes, a expectativa era de uma colheita de 7,5 milhões de toneladas de arroz no Rio Grande do Sul este ano. Contudo, com as recentes tragédias, essa projeção foi revisada para cerca de 6,7 milhões a 6,8 milhões de toneladas, o que pode ter impactos significativos na inflação dos alimentos no país.
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