Apesar do bons números do início de 2022, a produção industrial brasileira está mais fraca ao comparar com o mesmo período do ano passado
A produção industrial no Brasil subiu 0,7% na passagem de janeiro para fevereiro. Com isso, a indústria brasileira conseguiu recuperar parte das perdas entre os meses de dezembro e janeiro, que registrou um recuo de 2,2%. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (01), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa também revela que a indústria já acumula altas de 0,4% no trimestre e 2,8% em 12 meses.
Na comparação com fevereiro de 2021, a produção caiu 4,3%, enquanto que o acumulado do ano tem perda de 5,8%.
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O IBGE ainda aponta que a alta de janeiro para fevereiro alcançou 16 dos 26 ramos pesquisados, com destaque para indústrias extrativas (5,3%) e produtos alimentícios (2,4%).
“O setor extrativo teve queda importante em janeiro, por causa do maior volume de chuvas em Minas Gerais naquele mês, o que prejudicou a extração do minério de ferro. Com a normalização das chuvas, houve regularização da produção. Já o setor alimentos teve seu quarto mês positivo de crescimento, acumulando no período ganho de 14%. Em fevereiro, os destaques foram a produção de açúcar e de carnes e aves, dois grupamentos importantes dentro do setor de alimentos”, disse o pesquisador do IBGE André Macedo.
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Além disso, também tiveram altas importantes os produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12,7%), os veículos automotores, reboques e carrocerias (3,2%), a metalurgia (3,3%) e as bebidas (4,1%).
Em contrapartida, dez atividades tiveram perdas de janeiro para fevereiro, entre elas coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,8%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,4%), que causaram os principais impactos em fevereiro.
As quatro grandes categorias econômicas da indústria tiveram crescimento no período, com destaque para bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (1,9%).
Os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, tiveram alta de 1,6%. Entre os bens de consumo, houve crescimento de 1,5% nos semi e não duráveis e 0,5% nos duráveis.
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