Ministério do Trabalho divulga nesta segunda-feira (30) dados do Caged sobre empregos no país; Região Nordeste segundo maior número de contratações
A região Nordeste foi a segunda com maior número de contratações em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com levantamento, Sudeste liderou a criação de empregos com 82.350, seguido do Nordeste com 75.108, Sul com 22.330, Centro-Oeste com 14.793 e Norte com 16.850.
Ainda segundo os dados, foram registradas 1,9 mil contratações e 1,7 milhão de demissões no mês passado. O mais recente relatório aponta para uma queda no número de empregos formais em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em setembro do ano anterior, foram registradas a criação de 278,02 mil vagas, representando uma diminuição de 23,8% em relação aos dados atuais. Durante o auge da pandemia de Covid-19, houve a abertura de 299,49 mil postos de trabalho, e no mesmo mês de 2021, foram criadas 330,04 mil vagas formais.
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No entanto, a comparação com os anos anteriores a 2020 não é mais apropriada, uma vez que houve uma mudança na metodologia de coleta de dados pelo governo anterior, o que torna a análise menos precisa, de acordo com analistas.
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O Brasil criou 1,59 milhão de vagas formais de emprego nos nove primeiros meses de 2023, número 26,6% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. O resultado, ainda que positivo, representa uma desaceleração no ritmo de criação de empregos.
Ao final de setembro, o país tinha saldo de 44,04 milhões de empregos com carteira assinada, aumento de 0,5% em relação a agosto. Todos os setores da economia registraram criação de vagas, com destaque para o comércio (282,5 mil), serviços (252,9 mil) e indústria (226,1 mil).
O salário médio de admissão foi de R$ 2.032,07 em setembro, uma queda real de 0,4% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2022, houve aumento de 1,1%.
Os dados do Caged consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, não incluindo os informais. Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre móvel terminado em agosto, a menor desde fevereiro de 2015.
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