A alta de preços no país em abril de 2022 chegou a registrar o maior índice em 26 anos, segundo dados do IPCA; Conheça produtos que são vilões da inflação
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 11/05/2022, às 16h22
A alta de preços no país teve um salto e registrou o maior índice em 26 anos, desde 1996. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 1,06% no mês de abril, o que representa um indicador acima do que era esperado pelo mercado financeiro, quando estimou um aumento de 1%. Conheça os vilões da inflação que registrou recorde.
Os dados do IPCA foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao comparar os dados da inflação acumulada nos últimos 12 meses, o IPCA chega a atingir 12,13%, a maior marca desde outubro de 2003.
+++ Inflação oficial (IPCA) sobe de novo em abril e tem pior resultado anual desde 2003
Os maiores vilões da inflação foram o leite, etanol e óleo de soja. Os alimentos também tiveram alta em supermercados e restaurantes. O impacto foi sentido nos alimentos e bebidas, que chegaram a ter variação de 2,06%, promovendo o maior impacto em 0,43% no índice, além dos transportes registrarem alta de 1,91% e impacto de 0,42 ponto porcentual. Apenas os dois grupos juntos chegaram a contribuir em 80% do IPCA em abril.
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Em entrevista ao portal UOL, o analista da pesquisa no IBGE, André Almeida, afirmou que a alta de alimentos e bebidas foi impulsionada pelo consumo nas residências do país. Confira os alimentos que são considerados os vilões da inflação:
Já a alimentação fora de casa chegou a subir 0,62%, a refeição subiu 0,42% logo após ter registrado alta de 0,6% no mês de março. O lanche obteve alta de 0,98%, no mês anterior chegou a registrar 0,76%.
Em relação aos transportes, foi impulsionado principalmente pelo aumento do preço dos combustíveis (3,2%), que ficou estável em relação ao mês anterior, com destaque para a gasolina (2,48%), que foi o produto de maior impacto no índice no mês ( 0,17 pontos percentuais). A gasolina foi o subitem de maior peso no IPCA (6,71%), mas os demais combustíveis também subiram. O etanol subiu 8,44%, o diesel subiu 4,74% e a gasolina de motor subiu 0,24%.
Quando observada a alta da inflação em abril, a maior alta foi registrada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (1,39%), tendo maior preço nos produtos farmacêuticos (6,38%) e da gasolina (2,62%). Teve menor variação a Região Metropolitana de Salvador (0,67%), onde houve queda nos preços da gasolina (-3,9%) e da energia elétrica (-3,41%).
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