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Simone Tebet destaca que os pobres estarão no Orçamento em sua administração

Simone Tebet revela que recebeu o convite do presidente Lula há poucos dias antes do Natal em um envelope

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento
Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 05/01/2023, às 14h37

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Simone Tebet foi uma das nomeações mais esperadas do governo Lula III. Apesar de ser adversária do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 1º turno, a ex-senadora apoiou o petista no 2º turno. Em consequência disso, ela assumiu oficialmente o Ministério do Planejamento e Orçamento, que foi criado a partir de um desmembramento do antigo Ministério da Economia. 

No discurso de posse, Tebet destacou que os pobres serão tratados com prioridade no orçamento público. "Os pobres estarão prioritariamente no orçamento público. A primeira infância, idosos, mulheres, povos originários, pessoas com deficiência, LGTBQIA+. Passou da hora de dar visibilidade aos invisíveis. Tem de abarcar todas essas prioridades, sem deixar de ficar de olho na dívida pública", destaca.

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Tebet relatou que pretende conciliar as promessas de governo e os programas sociais junto com a responsabilidade fiscal, embora tenha reconhecido que não será uma tarefa fácil fazê-la. 

O cobertor é curto. Não temos margem para desperdícios ou erros. Definidas as prioridades por cada ministério, caberá ao Ministério do Planejamento, em decisão técnica e política com as demais pastas econômicas e com o presidente Lula, o papel de enquadrá-las dentro das possibilidades orçamentárias”, declarou a ex-senadora. 

Ainda que Simone Tebet e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenham divergências acerca da política econômica, a ministra revela que eles têm um ponto em comum, a reforma tributária, que já é "esperada há anos".

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Comungamos com a visão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da necessidade premente de cuidar dos gastos públicos e da aprovação urgente de uma reforma tributária, para garantirmos menos tributos sobre o consumo, um sistema tributário menos regressivo, com simplificação e justiça tributária. Somente assim teremos o crescimento necessário para garantir emprego e renda de que o Brasil necessita”, afirmou.

Além disso, Tebet agradeceu o presidente Lula, que não estava na cerimônia de posse, pela nomeação “em um dos ministérios mais importantes" do governo. Ela também citou que nunca escondeu a sua preferência para trabalhar em uma pasta mais voltada para a área social. 

A ministra do Planejamento contou a história de como ela recebeu o convite para atuar no governo. Ela relatou que recebeu um envelope de Lula um pouco antes do Natal, mas que era para ser aberto somente após a festividade. Ao abrir o envelope, ela notou que era um convite para assumir a pasta e ficou surpresa com ele. 

"Lula me ignorou, como se dissesse: 'é isso que eu quero. Sou um presidente democrata. Quero diferentes para somar, pois assim que se constrói uma sociedade democrática'", ressaltou a ministra sob aplausos.  

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