O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se manifesta contra a greve que paralisa linhas do Metrô e CPTM em São Paulo. Entenda os motivos e os impactos na população
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), utilizou as redes sociais para condenar a greve conjunta que afeta quatro linhas do Metrô e três da CPTM na Grande São Paulo nesta terça-feira (3/10).
Segundo Tarcísio, a paralisação é resultado de interesses políticos e ideológicos, prejudicando a população que depende do transporte público. Ele afirmou que a decisão da Justiça não foi respeitada pelos sindicatos envolvidos.
Durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, o governador destacou que as únicas linhas operando normalmente são aquelas concedidas à iniciativa privada, como a linha 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô, e a 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM.
"A Justiça foi ignorada. Eles não estão respeitando o poder Judiciário e não estão respeitando o cidadão. É uma pena, a gente vê o cidadão de joelhos, o cidadão sofrendo, o cidadão tendo a privação do transporte para uma pauta que sinceramente não é motivo para paralisação", afirmou Tarcísio.
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Tarcísio enfatizou que se trata de uma greve ilegal, abusiva e motivada por interesses corporativos, que priva o cidadão do seu direito de ir e vir. Ele salientou que estão sendo realizados estudos para concessões, seguindo os procedimentos legais.
"Nós vamos continuar estudando esses processos para prestar o melhor serviço para o cidadão. Temos a convicção que a gente vai prestar o melhor serviço possível. Não é esse tipo de movimento egoísta, abusivo, ilegal que vai nos afastar do objetivo", destacou o governador.
O governador ressaltou a importância das audiências públicas e consultas à população nos processos de concessão, desestatização ou privatização. Ele reforçou o compromisso em fornecer o melhor serviço ao cidadão, mesmo diante de movimentos que considera egoístas e ilegais.
A greve conjunta convocada por metroviários e ferroviários começou na madrugada desta terça-feira, afetando quatro linhas do Metrô e três da CPTM, com outras duas linhas de trens operando parcialmente. As linhas de metrô e trem concedidas à iniciativa privada funcionam normalmente.
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