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Tarcísio quer vender ativos do Governo de SP para reajustes salariais

Venda de ativos é discutida para custear impacto fiscal do projeto. Críticas surgem em relação aos diferenciais de aumento entre as polícias e exclusão de policiais penais

Policiais civis reclamam que os militares receberão aumentos maiores
Policiais civis reclamam que os militares receberão aumentos maiores - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 16/05/2023, às 19h49

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Na última segunda-feira (15), uma reunião realizada no Palácio dos Bandeirantes entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e deputados estaduais da bancada da segurança pública trouxe alívio para a tensão gerada pelo envio da proposta de aumento dos policiais à Assembleia Legislativa de São Paulo no início do mês.

Durante o encontro, foram discutidas as diferenças nos aumentos propostos às diversas patentes e às polícias civil e militar, bem como a preocupação em relação ao aumento no desconto para os aposentados, retirado posteriormente. Tarcísio solicitou que o projeto de lei seja aprovado sem emendas dos deputados da base.

Tarcísio defendeu a venda de ativos do estado para abrir espaço no Orçamento e financiar o impacto fiscal do projeto de lei que visa reajustar os salários dos policiais civis e militares. 

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Policiais civis reclamam que os militares receberão aumentos maiores

Estima-se que o reajuste dos policiais terá um impacto fiscal de R$ 12,5 bilhões ao longo de três anos, sendo R$ 2,5 bilhões neste ano, R$ 5 bilhões em 2024 e mais R$ 5 bilhões em 2025. Em 2026, o governo planeja revisar a política salarial da categoria.

No entanto, o reajuste tem sido alvo de críticas no funcionalismo público, que questiona a priorização dos policiais em detrimento de outras categorias, e também desagradou os próprios profissionais da segurança pública.

Policiais civis reclamam que os militares receberão aumentos maiores, enquanto entre os militares há críticas devido aos diferentes índices de reajuste previstos para os diversos níveis da corporação. Além disso, policiais penais questionam a exclusão da categoria do projeto.

Diante das críticas, Tarcísio negou que haja tratamento diferenciado entre as polícias, afirmando que aqueles que alegam isso não conhecem o projeto atual nem as perspectivas futuras. A venda de ativos é vista como uma estratégia para financiar o reajuste salarial e garantir equidade entre as categorias envolvidas.

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